terça-feira, 30 de junho de 2020

ACORDEMOS..... JÁ!



Levanta-te, resplandece, porque é chegada a tua luz, e é nascida sobre ti a glória do Senhor. (Isaias. 60:1)

Um homem estava dirigindo em uma estrada quando avistou uma senhora, no acostamento, tentando trocar um pneu furado em seu carro.
Ele parou e ofereceu-lhe ajuda. 
Estava fazendo muito calor e, certamente, iria se sujar naquele trabalho, mas ficou feliz por poder ajudar a uma pessoa com dificuldades.  
Ao terminar de trocar o pneu furado pelo sobressalente, ele se preparou para fazer o carro voltar ao chão novamente. 
Nesse momento, a mulher lhe falou:  Abaixe o carro devagar, por favor, meu marido está dormindo no banco de trás. 
Esta piada é bem antiga mas vamos refletir um pouco sobre ela.  
Muitas vezes vivemos esperando que outros façam aquilo que nós mesmos poderíamos fazer. 
Reclamamos e murmuramos de tudo e de todos, como se fossem culpados pelas nossas lutas e desilusões, sem nos esforçarmos uma vez sequer para mudar a situação. 
Se não temos um emprego é porque o nosso amigo não nos indicou. 
Se não conseguimos a vaga na Faculdade é porque outro amigo não nos ajudou nos estudos.   
E assim vamos justificando todas as nossas frustrações.

Mas o Senhor nos dá a solução para tudo isso: "Levanta-te!"

Não podemos ficar dormindo e esperando a bênção cair do Céu.
 
Confiemos que ela virá, mas, enquanto isso,  sejamos nós mesmos uma bênção. 
 
Digamos ao Senhor:  "Eis me aqui, o que devo fazer?"

Deus honrará os nossos esforços. 

Ele nos ajudará a vencer os obstáculos e a realizar os nossos sonhos.

Enquanto estamos dormindo espiritualmente, a vida passa lá fora e, também, as maravilhas que Deus tem para nós. 

Ele deseja derramar sobre nós a Sua glória e levar-nos a grandes conquistas. 

Precisamos, pois, estar atentos e preparados.
 

FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

segunda-feira, 29 de junho de 2020

ESPERANDO


" E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no Senhor. " 
(Salmos 40:3)

O texto de hoje pode ser chamado de "salmo da esperança".  Mas o que é esperança?  Ter fé no futuro?  Pensar que dias melhores virão?  Ser otimista sobre a vida?  Crer que algo bom acontecerá?
Mais importante do que a definição da esperança é entender que mesmo diante de uma difícil realidade Deus mostra que é possível confiar em seu poder.  Infelizmente, muitos já perderam a esperança.  Talvez você conheça alguém assim ou quem sabe esse alguém seja você.  É possível que agora, enquanto lê estas palavras, a sua esperança já tenha sido substituída por desânimo, decepção e desconfiança.  Esperar não é fácil.  Somos imediatistas, desejamos tudo para agora, e que seja do nosso jeito.  Além disso, é comum depositarmos a esperança em coisas, em bens, em pessoas, em instituições e, logo após, percebermos que nada disso pode garantir um futuro saudável e repleto de paz.
Somente Deus é esperança.  Aquele que confia nEle não deveria, na verdade, esperar, e sim "esperançar" em Deus.  O lugar mais seguro do mundo para estar é sob os braços do Senhor.  Ali não tememos vento ou tempestade, nem seremos jogados de um lado ao outro; ali aprenderemos a amadurecer e, finalmente, a viver verdadeiramente como seus filhos.
Esperar em Deus não nos livra das naturais intempéries da vida.  Todos são suscetíveis a variações e instabilidades, pois vivemos em um mundo repleto de aflições (João 16:33).  Mas somente aquele que em Deus depositar a sua vida aprenderá a esperar nele.  Assim vive quem confia no Senhor, enfrentando as adversidades, mas sempre esperando em quem realmente pode livrar.
Aguarde confiando no Senhor, Deus colocará um novo cântico em sua boca a fim de que o som dos seus lábios anuncie o seu livramento a todos aqueles que o cercam.

Quando esperamos pela ação de Deus em nós ou em torno de nós, aprendemos a confiar nEle.

Fraternalmente em Cristo Jesus.
Eliane de Santis

domingo, 28 de junho de 2020

Mais Do Que Palavras



Já que tendes purificado as vossas almas na obediência à verdade, que leva ao amor fraternal não fingido, de coração amai-vos ardentemente uns aos outros.
(1Pedro. 1:22)



Samuel Bradburn, um companheiro de John Wesley, era altamente respeitado por seus amigos e usado por Deus como um pastor dedicado.

Em certa ocasião, ele estava passando por sérias dificuldades financeiras.
Quando Wesley tomou conhecimento de sua situação, mandou ao amigo a seguinte carta:
-- Sammy querido: Confia no Senhor e faze o bem; assim habitarás na terra, e te alimentarás em segurança.
Afetuosamente, John Wesley.
Preso à carta estava uma nota de 5 libras (um bom valor na época), a resposta de Bradburn
foi enviada logo a seguir:

-- Querido amigo: Eu tenho sido, com freqüência, atingido pela beleza da passagem bíblica que você me enviou, mas confesso que nunca tinha visto antes uma nota expositiva tão útil nesta citação bíblica."


Muitas vezes somos  informados das necessidades de um irmão ou amigo.

Nosso coração se aperta, clamamos a Deus para que o abençoe e supra as suas necessidades.
Desejamos ardentemente que a circunstância desfavorável logo se reverta.
E o que mais?
Qual a nossa atitude em relação àquela pessoa?


Quando alguém de que gostamos está triste, procuramos consolar e levar alegria.

Quando se sente só, oferecemo-nos para lhe fazer companhia, quando passa por uma grande perda, emprestamos o ombro para que recline a cabeça e derramamos nossas lágrimas ao seu lado.
Essa deve ser, sempre, a atitude de um verdadeiro cristão que aprendeu com o Senhor Jesus que deve "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo."


E o que fazemos quando um irmão nos pede orações por uma necessidade financeira?

Qual a nossa reação quando nos pede para interceder pela falta do alimento em casa ou do leite para o filho pequeno?
Oramos e despedimos, dizendo que "Deus suprirá as necessidades" ou, além da oração, nos mobilizamos para atender aquele pedido urgente, quer através de nosso próprio bolso, quando isso é possível, ou junto a outros irmãos quando a nossa situação também não permite uma ajuda maior?



Pergunta Direta: --O seu amor é só de palavras ou vai, além disso?


FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

sábado, 27 de junho de 2020

PROMESSA


"Pede-me, e Eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão."
(Salmos 2:8)

Se abrirmos a Palavra de Deus (a Bíblia Sagrada), encontraremos, por diversas vezes, promessas de vitórias para as nossas vidas.  No entanto, o ser humano se acomoda a, apenas esperar e, não se lembra de pedir.
Vimos no versículo acima, que Deus nos promete bençãos incontáveis, se analisarmos o vocábulo "nações por herança e confins da terra por possessão". Só que infelizmente, nós, seres humanos, nos limitamos em esperar que vitórias se realizem nas nossas vidas, mas sem esforço algum da nossa parte.
Se notarmos bem, a primeira ação, já está descrita no início da promessa: (Pede-me). Isto significa, simplesmente, pedir a Deus, o que queres que Ele te faça. E este pedido, geralmente se dá em forma de Oração.  Jesus Cristo, nos garantiu, em Mateus, capítulo 7, versículos 7 e 8 (Pedi, e dar-se-vos-á, buscai e encontrareis; batei e abrir-se-vos-á. Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre.) que se nós pedíssemos algo a Ele, nós receberíamos.  Então o que falta ao ser humano para receber a sua vitória almejada?
Simplesmente, pedir a Deus, em oração, tudo o que seu coração deseja.  Pois, segundo a vontade de Deus, Ele suprirár as necessidades humanas.
Todas estas promessas encontram-se na Sua Palavra; é Ele quem nos assegura.
Por isto, tão somente ORE a Deus, DERRAME o teu coração perante Ele, e com certeza, obterás a resposta Divina, aos teus anseios. 


FRATERNALMENTE EM CRISTO

ELIANE DE SANTIS

sexta-feira, 26 de junho de 2020

A Providência Divina



" Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós. "
Gn 45:5

Depois de o Senhor Deus criar os céus e a terra (1:1), Ele não deixou o mundo À sua própria sorte.  Pelo contrário, Ele continua interessado na vida dos seus, cuidando da sua criação.  Deus não é como um hábil relojoeiro que formou o mundo, deu-lhe corda e deixa acabar essa corda lentamente até o fim; pelo contrário.  Ele é o Pai amoroso que cuida daquilo que criou.  O constante cuidado de Deus por sua criação e por seu povo é chamado, na linguagem doutrinal, a providência divina.

Há, pelo menos, três aspectos da providência divina.

(1) Preservação
Deus, pelo seu poder, preserva o mundo que Ele criou.  A confissão de Davi fica clara:  "A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; Senhor, tu conservas os homens e os animais " (Sl 36:6).  O poder preservador de Deus manifesta-se através do seu filho Jesus Cristo, conforme Paulo declara em Cl 1:17: Cristo "é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele".  Pelo poder de Cristo, até mesmo as minúsculas partículas de vica mantêm-se coesas.

(2) Provisão
Deus não somente o mundo que Ele criou, como também provê as necessidades das suas criaturas.  Quando Deus criou o mundo, criou também as estações (1:14) e proveu alimento aos seres humanos e aos animais (1.29,30).  Depois de o Dilúvio destruir a terra, Deus renovou a promessa da provisão, com estas palavras: "Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão" (8.22).  Vários, dos salmos dão testemunho da bondade de Deus em suprir do necessário a todas as suas criaturas (Sl 104; 145).  O mesmo Deus revelou a Jó seu poder de criar e de sustentar (Jó 38-41), e Jesus asseverou em termos bem claros que Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo (Mt 6.26-30; 10:29).  Seu cuidado abrange, não somente as necessidades físicas da humanidade, como também as espirituais (Jo 3.16,17).  A Bíblia revela que Deus manifesta um amor e cuidado especiais pelo seu próprio povo, tendo cada um dos seus em alta estima (Sl 91).  Paulo escreve de modo inequívoco aos crentes de Filipos: "O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus" (Fp 4.19).  De conformidade com o apóstolo João, Deus quer que seu povo tenha saúde, e que tudo lhe vá bem.

(3) Governo
Deus, além de preservar sua criação e prover-lhe o necessário, também governa o mundo.  Deus como Soberano que é, dirige, os eventos da história, que acontecem segundo sua vontade permissiva e seu cuidado.  Em certas ocasiões, Ele intervém diretamente segundo o seu propósito redentor.  Mesmo assim, até Deus consumar a história, Ele tem limitado seu poder e governo supremo neste mundo.  As Escrituras declaram que Satanás é "o deus deste século" (2 Co 4.4) e exerce acentuado controle sobre a presente era maligna (Lc 13.16).  Noutras palavras, o mundo, hoje, não está submisso ao poder regente de Deus, mas, em rebelião contra Ele e escravizado por Satanás.  Note porém, que esta autolimitação da parte de Deus é apenas temporária;  na ocasião que Ele já determinou na sua sabedoria, Ele aniquilará Satanás e todas as hostes do mal (Ap 19-20).

A revelação Bíblia demonstra que a providência de Deus não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído.  
Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta "Por que?".   Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de Deus.
Deus permite que os seres humanos experimentem as consequencias do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva.  José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos.  Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito (37:39).  Vivia no Egito uma vida temente a Deus, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois anos (40.1-41.14).   Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade.  Segundo o testemunho de José, Deus estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida.
Não somente sofremos as consequencias dos pecados dos outros, como também sofremos as consequencias dos nossos próprios atos pecaminosos.  Por exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério, frequentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado.  O pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de ambas.  O pecado da cobiça pode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena.
O sofrimento também ocorre no mundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a sua obra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2 Co 4.4).  O NT está repleto de exemplos de pessoas que passaram por sofrimento por causa dos demonios que as atormentavam com aflição mental ou com enfermidades físicas.

Dizer que Deus permite o sofrimento não significa que Deus origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida.  Deus nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1.13).  Todavia, Ele, às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis.

O crente para usufruir os cuidados providenciais de Deus em sua vida, tem responsabilidades a cumprir, conforme a Bíblia revela.
Ele deve obedecer a Deus e à sua vontade revelada.  No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a Deus, mediante sua vida de obediência, Deus honrou ao estar com ele.  Semelhantemente, para o próprio Jesus desfrutar do cuidado divino protetor ante as intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a Deus e fugir para o Egito.  Aqueles que temem a Deus e o reconhecem em todos os seus caminhos tem a promessa de que Deus endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7). 
Na sua providência, Deus dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos.  O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de Deus para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10).
Devemos amar a Deus e submeter-nos a Ele pela fé em Cristo, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas.

Para termos sobre nós o cuidado de Deus quando em aflição, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante.  Pela oração e confiança em Deus, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16),a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16).  Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em favor do próximo.

(Estudo Doutrinário, extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal, pág 105)


FRATERNALMENTE EM CRISTO

ELIANE DE SANTIS

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Deixando O Que É Velho Para Trás


(2 Coríntios. 5:17)
Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

Certo chinês convertido, visitando a América, ficou profundamente impressionado com a superficialidade de muitos que se diziam cristãos.
Em uma ocasião, com muita firmeza, ele disse:
- Em meu país, quando alguém se converte, deixa o mundo e tudo o que nele existe, vindo a Cristo completamente vazio, para se tornar, verdadeiramente, Seu discípulo.

Como tem sido nossa vida após abrirmos o coração para Cristo?
Houve mudança?
Passamos a valorizar as coisas espirituais ou continuamos vivendo e praticando as obras da carne?
Temos procurado glorificar ao Senhor ou persistimos na velha conduta, mundana, sem princípios, enganadora e que apenas envergonha o nome de Jesus?

Quando nos apresentamos como cristãos mas em nada nos assemelhamos a Cristo, enganamos a alguns e principalmente a nós mesmos.
Jamais enganaremos ao Senhor que nos perscruta e vê tudo o que fazemos.
Não adianta ter a aparência de um cristão.
É necessário que demonstremos isso produzindo frutos que glorifiquem ao Senhor Jesus.
A Palavra de Deus nos diz que "pelos frutos conhecemos a árvore".
Uma vida superficial, indiferente, sem frutos, em vez de servir de bênção, provavelmente servirá de pedra de tropeço para aqueles que ainda estão caminhando em direção ao Salvador.
O cristão transformado tem prazer em falar de Cristo;  em imitar o seu Senhor;  em buscar os perdidos para que experimentem a mesma alegria que ele passou a ter no dia em que ultrapassou a linha que o separava da presença maravilhosa de Jesus.
Pergunta, para reflexão:
Seus amigos sabem que você agora pertence a Cristo ou ainda não perceberam a mudança?
FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS