sábado, 2 de maio de 2020

O Senhor Não Falhará – Eu Confiarei Sempre



" Mas eu confio em ti, ó Senhor; e digo: Tu és o meu Deus. (Salmos 31: 14) "


Um poeta e um artista examinavam, juntos, uma pintura de Poussin, retratando
a cura dos dois cegos de Jericó.

O artista perguntou:  - O que lhe parece a coisa mais notável nesta pintura?

O poeta respondeu: - Tudo na pintura é excelente.

- A forma dada a Cristo, as pessoas agrupadas, a expressão dos rostos, tudo.

O artista pareceu achar o toque mais importante em outro lugar.

Apontando para os degraus de uma casa no canto da tela, ele disse:

- Você vê uma bengala descartada ali?

- Sim, mas o que isso significa?

- Meu amigo, um cego estava sentado naqueles degraus, com a bengala na mão.

- Mas quando ele ouviu que Cristo se aproximava, estava tão certo que seria
curado que ele deixa sua bengala jogada lá, pois, cria que não precisaria
mais dela.

- Ele apressou-se em direção ao Senhor como se já pudesse ver.

Como seria bom se todos nós tivéssemos a fé daquele cego!

Deixaríamos de nos queixar de tudo, confiaríamos mais nas promessas de Deus,
entenderíamos que tudo é possível para o Senhor e que a nossa bênção viria a
qualquer momento.

Não haveria tanta angústia e as aflições que experimentamos seriam muito
menores.

Confiar no Senhor não é apenas lhe pedir coisas, mas crer, de antemão, que
seremos atendidos naquilo que for melhor para nós.

Crer é saber esperar, é receber um não da mesma forma que recebemos um sim,
é caminhar em direção ao nosso sonho mesmo antes de vê-lo concretizado.

Crer é agradecer ao Senhor por Seus cuidados, por Sua amizade, por Sua mão
estendida toda vez que tropeçamos, mesmo que isso nos passe despercebido.

O Senhor não falhará jamais.

Eu creio.

Crerei sempre!


FRATERNALMENTE EM CRISTO

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Encontrando Tempo Para Olhar Para Cima



Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mateus 6: 33)

Apesar da história a seguir ter acontecido em um passado distante, ainda hoje nos traz uma mensagem poderosa. 
O rei Henrique IV, da França, perguntou, certa vez, ao Duque de Alva se ele havia observado o grande eclipse do sol ocorrido poucos dias antes. 
- Não!  Respondeu  o duque. - Eu tenho tanta coisa para fazer na Terra que não me sobra tempo para olhar para o céu. 
Comentando sobre este fato, Thomas Brooks disse: - É lamentável verificar como o coração e o tempo são tão associados às coisas terrestres que não nos sobra tempo para olhar para cima e contar com Cristo e as coisas celestiais. 
Como são tolas as pessoas que vivem exclusivamente para as coisas desse mundo! 
O prazer desfrutado é apenas momentâneo e não traz as bênçãos duradouras do Céu.
Como isso tem sido real nos dias de hoje!  
As pessoas estão tão preocupadas com seus interesses pessoais, com as coisas que o mundo oferece, com as alegrias que nada duram, com o materialismo que domina os corações, que não têm tempo para buscar o que realmente importa, que oferece segurança e felicidade, que determinarão o seu futuro e a eternidade.
Reclamamos de solidão e angústia, mas, não olhamos para o céu, para o Senhor que prometeu estar conosco sempre, ser nosso Companheiro e Amigo em todas as ocasiões. 
Reclamamos da falta de emprego e dinheiro, mas, não olhamos para o céu, para o Senhor que prometeu suprir todas as nossas necessidades. 
Reclamamos da falta de amor do mundo, mas, não olhamos para o céu, para o Senhor que é a fonte do verdadeiro amor. 
Quanto mais tempo usamos olhando para o mundo, menos tempo temos para olhar para Cristo. 
Ele é a nossa felicidade, o nosso sustentador, o nosso protetor, o nosso socorro em todos os momentos de aflição.
Se usarmos o máximo de nosso tempo olhando para o Senhor Jesus, o pouco tempo usado para olhar para as coisas aqui de baixo será mais do que suficiente para sermos abençoados em todas as nossas decisões. 
Pergunta.

Para que direção você costuma olhar?


 

FRATERNALMENTE EM CRISTO

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Turista Ou Explorador?



Firma os meus passos na tua palavra; e não se apodere de mim iniqüidade alguma. (Salmos. 119:133)


Existe uma diferença básica entre um explorador e um turista.

O turista viaja depressa, parando apenas para observar os pontos mais notáveis e mais divulgados.

O explorador, no entanto, gasta seu tempo analisando tudo que ele encontra.

Muitos de nós lemos a Bíblia como um turista e então nos queixamos por nossas vidas espirituais serem infrutíferas. 

É imprescindível que separemos um pouco de nosso tempo para explorar a Bíblia. 

Fendas e recantos notáveis aparecerão bem abaixo da superfície.

Que experiências temos obtido através do estudo da Palavra de Deus? 

Costumamos ler apenas alguns versículos ou capítulos como rotina diária, numa programação para ler o texto inteiro em um ano ou, além disso, temos procurado saber o que o Senhor quer nos falar e ensinar através de cada texto?

Temos passado a Palavra em relance ou buscamos guardá-la em nosso coração?

Quando apenas passamos os olhos pelo texto sagrado, não aproveitamos quase nada do muito que ela tem a nos oferecer.
Tesouros maravilhosos encontram-se à disposição dos que estão dispostos a se aprofundar em suas "cavernas."

A Palavra de Deus nos vivifica, nos enche de gozo e alegria, nos oferece respostas para todas as nossas inquietações. 

Ela ilumina os locais por onde passamos e ajuda-nos a manter os passos firmes no caminho do Senhor.
Temos reservado parte de nosso dia para explorar a Bíblia ou ela tem sido apenas um local turístico onde visitamos quando nos sobra tempo ou nada temos a fazer?

Você é TURISTA ou tem o hábito de ser  EXPLORADOR da Palavra?


FRATERNALMENTE EM CRISTO

terça-feira, 28 de abril de 2020

Uma Busca Inútil



Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá. (João 11:25)

Quando era ainda bem jovem Moody foi chamado para pregar em uma cerimônia fúnebre. 

Procurou em todos os quatro Evangelhos na tentativa de encontrar um sermão fúnebre de
Cristo, mas a busca foi em vão.

Ele descobriu que Jesus impediu todos os enterros aos quais freqüentou. 

A morte não podia existir onde ele estava.

Quando os mortos ouviam a Sua voz, saltavam para a vida. 

O Senhor disse: "Eu sou a ressurreição e a vida”.

As histórias bíblicas nos relatam que por onde Jesus passava as bênçãos eram abundantes.

As multidões se comprimiam junto a Ele porque sabiam que coisas maravilhosas aconteciam aos que dEle se aproximavam. 

A morte não era capaz de resistir a Seu poder. 

As enfermidades não suportavam o som de Sua voz. 

As necessidades fugiam rapidamente porque ao chegar Ele sempre supria todas as necessidades do povo. 

Os pães eram multiplicados, os peixes, por poucos que fossem, alimentavam milhares com fartura.

E que experiência temos tirado de tudo isso?

Reclamamos da falta de dinheiro? 

Murmuramos quando alguma enfermidade nos atinge? 

Queixamo-nos de abandono e solidão?

Mas Ele nos prometeu todo o cuidado e suprimento, deixou bem claro que é o Senhor que sara, acariciou-nos o coração e garantiu que estaria ao nosso  lado todos os dias. 

Temos confiado nisso? 

A Palavra do Senhor tem sido o nosso alicerce ou a deixamos de lado, como um material dispensável na obra de construção de nossas vidas?

Quando Cristo está presente em todos os nossos momentos, nada temos que temer e nenhum  motivo temos de nos queixar.

Ele é o nosso melhor Amigo, nosso Ajudador nosso Deus Todo Poderoso e a certeza de que nossos dias serão plenos de gozo e alegria.

  Com Ele, a morte espiritual jamais se aproximará e a morte física simplesmente nos conduzirá à vida abundante e eterna.



FRATERNALMENTE EM CRISTO

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Uma Única Entrada



Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho... ninguém vem ao Pai, senão por mim. (João. 14:6)

Dizem que a antiga cidade de Tróia tinha uma única entrada e que todos os viajantes, vindo de  qualquer direção, não podiam entrar exceto por aquela única porta.

Semelhantemente, só existe uma entrada para chegarmos à presença de Deus, e esta porta é Jesus Cristo.

Que entrada temos  procurado para alcançar a presença de nosso Pai, onde, temos certeza, encontraremos as bênçãos que tanto buscamos para alcançar a felicidade, a salvação e a
vida eterna? 

Estamos correndo atrás das portas indicadas pelos amigos, das oferecidas em anúncios brilhantes e convidativos, das que estão de acordo com nossos interesses pessoais ou estamos cientes de que não há outro caminho ou porta de entrada a não ser o  nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo?

Não adianta procurarmos atalhos que nos levem mais rapidamente aos sonhos almejados e nem ao manancial de bênçãos que tanto ansiamos para que as nossas lutas se transformem em refrigério, os nossos fracassos se convertam em grandes conquistas e as nossas tristezas sejam substituídas por uma vida abundante e eterna. 

Nenhum deles nos ajudará e, ao enveredarmos por esses caminhos alternativos, acabaremos mais perdidos e desesperançados do que antes.

Quando temos Jesus no coração, a porta de entrada está sempre à nossa frente. 

Podemos ser pobres, morando em casas humildes, ou ricos, habitando em belas mansões, que, de igual modo, teremos livre acesso à presença de Deus que nos dispensará todo amor que tem para com Seus filhos amados.

Se você já tem a porta de entrada aberta, através de Cristo, tem também a alegria e a felicidade que durarão para sempre.



FRATERNALMENTE EM CRISTO

sábado, 25 de abril de 2020

A Esperança do Crente Segundo a Bíblia


"Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, para livrar a sua alma da morte e para os conservar vivos na fome".
(Salmo 33:18,19)

A Esperança Bíblica do Crente
A esperança, pela sua própria natureza, diz respeito ao futuro. Porém, ela abrange muito mais do que uma simples vontade ou anseio por algo futuro.  Esta esperança consiste numa certeza na alma, isto é, uma firme confiança sobre as coisas futuras, porque tais coisas decorrem da revelação e das promessas de Deus.  Noutras palavras, a esperança bíblica do crente está intimamente vinculada a uma fé firme (Romanos 15.13, Hebreus 11.1) e a uma sólida confiança em Deus (Salmo 33.21,22).  O salmista expressa claramente este fato mediante um paralelo entre "confiança" e "esperança" : "Não confieis em príncipes nem em filhos de homens, em quem não há salvação;  Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio e cuja esperança está posta no Senhor, seu Deus" (Salmo 146.3,5).  Por conseguinte, a esperança firme do crente é uma esperança que "não traz confusão" (Romanos 5.5, Isaias 49.23); a esperança, portanto, é uma âncora para o crente através da vida (Hebreus 6.19,20)

A Base da Esperança do Crente
O alicerce da esperança segura do crente procede da natureza de Deus, de Jesus Cristo e da Palavra de Deus.

1) As Escrituras revelam como Deus sempre foi fiel, no passado, ao seu povo.  O Salmo 22, por exemplo, revela a luta de Davi, numa situação pessoal crítica, que ameaça a sua vida.  Todavia, ao meditar nos feitos de Deus no passado ele confia que Deus o livrará: "Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste" (v.4).  O poder maravilhoso que o Deus Criador já manifestou em favor do seu povo está exemplificado no êxodo, na conquista de Canaã, nos milagres de Jesus e dos apóstolos, e em casos semelhantes, os quais edificam a nossa confiança no Senhor como nosso Ajudador (Hebreus 13.6).  Por outro lado, aqueles que não conhecem a Deus não tem em que se firmar para terem esperança (Efésios 2.12; 1 Tessalonicenses 4.13).

2) A plenitude da revelação do novo concerto em Jesus Cristo acresce mais uma razão para a esperança inabalável em Deus.  Para o crente, o Filho de Deus veio para destruir as obras do diabo (1 João 3.8), que é o "deus deste século" (2 Coríntios 4.4; Hebreus 2.14).  Jesus, ao expulsar demônios durante o seu ministério terreno, demonstrou seu poder sobre Satanás.  Além disso, pela sua morte e ressurreição, Ele esmagou o poder de Satanás e demonstrou o poder do reino de Deus.  Não é de se estranhar, portanto, o que Pedro exclama a respeito da nossa esperança : "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" (1  Pedro 1.3).  Jesus é, pois, chamado nossa esperança (Colossenses 1.27; 1Timoteo 1.1); devemos depositar nEle a nossa esperança, mediante o poder do Espírito Santo (Romanos 15.12,13).

3) A Palavra de Deus é a terceira base da esperança. Deus revelou sua Palavra através dos profetas e apóstolos no passado; Ele os inspirou pelo Espírito Santo para escreverem isentos de erros (2 Timoteo 3.16; 2 Pedro 1.19-21). Pelo fato de que sua eterna Palavra permanece firme nos céus (Salmo 119.89), podemos depositar nossa esperança nessa Palavra (Salmo 119.49, 74, 81, 114, 147; 130.5; Romanos 15.4).  De fato, tudo quanto sabemos a respeito de Deus e de Jesus Cristo vem da revelação infalível das Sagradas Escrituras.

A Suma Esperança do Crente
A suprema esperança e confiança do crente não deve estar em seres humanos (Salmo 33.16,17; 147.10,11), nem em bens materiais, nem em dinheiro (Salmo 20.7; Mateus 6.19-21; Lucas 12.13-21; 1 Timoteo 6.17), antes deve estar em Deus, no seu Filho Jesus e na sua Palavra.  E em que consiste esta esperança?

1) Temos esperança na graça de Deus e no livramento que Ele nos oferece, nas tribulações desta vida presente (Salmo 33.18,19; 41.1-5; 71.1-5,13,14; Jeremias 17.17,18).

2) Temos esperança de que chegará o dia em que nossas tribulações cessarão aqui na terra, quando esta não estará mais sujeita à corrupção, e terá lugar a redenção (ressurreição) do nosso corpo (Romanos 8.18-25; 2 Pedro 3.12).

3) Temos esperança da consumação da nossa salvação (1 Tessalonicenses 5.8).

4) Temos a esperança de uma casa eterna nos novos céus (2 Corintios 5.1-5; 2 Pedro 3.13), naquela cidade cujo arquiteto e edificador é Deus (Hebreus 11.10).

5) Temos a bendita esperança da vinda gloriosa do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo (Tito 2.13), quando, então, os crentes serão arrebatados da terra, para o encontro com Ele nos ares (1 Tessalonicenses 4.13-18), e, quando, então, nós o veremos como Ele é e nos tornaremos semelhantes a Ele (Filipenses 3.20,21; 1 João 3.2,3).

6) Temos a esperança de receber a coroa da justiça (2 Timoteo 4.8), de glória (1 Pedro 5.4) e da vida (Apocalipse 2.10).  Finalmente, temos a esperança da vida eterna (Tito 1.2; 3.7); da vida garantida a todos que confiam no Senhor Jesus Cristo e o obedecem (João 3.16,36; 6.47; 1 João 5.11-13).

Com promessas tão grandes reservadas àqueles que esperam em Deus e no seu Filho Jesus, Pedro nos conclama "estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que já em vós" (1 Pedro 3.15).

(Estudo Bíblico, da Bíblia de Estudo Pentecostal)