domingo, 5 de abril de 2020

Para Quem É O Nosso Oferecimento?


(2 Coríntios. 9:7)
Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá
com alegria.

Há alguns anos atrás, um famoso pregador fazia um apelo para que pessoas trouxessem à frente doações que seriam revertidas para uma causa especial.
Muitos atenderam ao pedido e trouxeram ao altar as suas ofertas de amor.
Entre eles estava uma pequena menina que sofria de paralisia.
Com dificuldade ela se colocou no final da fila.
Ao chegar junto ao altar, ela tirou do dedo o seu anel e colocou sobre a mesa.
A seguir, com a mesma dificuldade, ela caminhou pelo corretor até o lugar onde estava sentada.
Ao terminar a reunião, o pastor pediu que um irmão fosse até ela e a trouxesse a seu gabinete.
Quando ela entrou, o pastor lhe disse: - Minha querida, eu vi o que você fez.
Seu gesto foi muito bonito.
Mas as pessoas foram generosas em atender ao apelo e já temos o suficiente para cuidar da necessidade.
Não cremos que  seja correto manter o seu anel guardado e decidimos devolvê-lo para você.
Para sua surpresa, a pequena menina agitou vigorosamente sua cabeça e recusou a
devolução.
- O “senhor não entende”, disse ela, "eu não dei o anel para vocês, eu o dei para Deus!"
Adorável.
Como somos felizes quando entendemos que todo o nosso oferecimento é para Deus e não para homens.
Como nosso coração exulta de alegria quando podemos entregar ao Senhor um pouco do que temos quando Ele nos dá tanto o tempo todo.
Aquele pastor ficou muito feliz com a resposta da menina, mas a sua alegria era incomparavelmente menor do que a experimentada por ela própria.

Quando oferecemos alguma coisa para alguém, com a expectativa de sermos reconhecidos, muitas vezes nos decepcionamos e a alegria de nosso gesto pode durar pouco tempo ou nenhum.
Quando fazemos tudo para a glória do Senhor a felicidade é verdadeira e durará para sempre.
Não estamos esperando retribuição e não haverá possibilidade de qualquer frustração.
Se tratarmos uma pessoa com amor, o amor é para Deus.
Se estendermos uma de nossas mãos para ajudar alguém, o fazemos para Deus.
Se em nossos lábios existe um sorriso que não desaparece, esta alegria é para Deus.
Se  oferecemos algum dinheiro para uma causa justa, nosso oferecimento é para Deus.

O Senhor tem nos abençoado maravilhosamente.
Ele é a razão de toda a nossa felicidade.
Como somos felizes em poder lhe oferecer alguma coisa!
FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

sábado, 4 de abril de 2020

MAIS TARDE



Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. (Romanos 8:18)


Parece que há dois tipos de pessoas neste mundo:

1- Aqueles que têm uma perspectiva eterna.

2- E aqueles que estão preocupados com o presente.

1- Um está absorvido com o que é permanente.

2- O outro com o que é passageiro.

1- Um ajunta tesouros no céu.

2- O outro os acumula aqui na terra.

1-Um permanece num casamento desafiador, porque isso não é eterno.

2- O outro busca felicidade em outro cônjuge, acreditando que esta vida é tudo que temos.

1- Um está disposto a enfrentar a pobreza, fome, indignidade e vergonha por causa da “glória a ser revelada” (Romanos 8:18).

2- O outro acredita que a felicidade  é ser rico e famoso.


É tudo uma questão de perspectiva.

Abraão tinha uma perspectiva “do outro mundo”.

Esta perspectiva o capacitou a desistir de um pedaço de terra bem-irrigado perto do Jordão (Gênesis 13).

Ele sabia que, mais tarde, Deus teria algo melhor para ele.

O Senhor lhe dissera para olhar para todos os lados até onde a vista alcançasse e depois lhe disse que um dia sua família possuiria tudo aquilo.

Que concessão de terras!

E Deus prometeu que seus descendentes seriam tão numerosos quanto “o pó da terra” (Gênesis 13:16).

Muitas pessoas não conseguem entender este ponto de vista e preferem desfrutar o agora.

Mas o povo de Deus tem outra visão e sabe que Deus tem algo melhor para suas vidas!


Um Pensamento: Viva para Jesus e você viverá eternamente.

Leitura: Gênesis 13:10-18.

FONTE:
David H. Roper



FRATERNALMENTE EM CRISTO

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Perto Ou Longe Das Multidões


(Lucas. 9:11)
Mas as multidões, percebendo isto, seguiram-no; e ele as recebeu.
Cinco moças, professoras universitárias, após o final do ano letivo, se uniram em um passeio de férias.
Era um agradável descanso da vida movimentada entre a multidão com quem
estavam acostumadas a conviver.
"Eu amo o meu trabalho", disse uma delas, "mas, às vezes, parece que eu daria
qualquer coisa para me livrar das pessoas por algum tempo.
Eu nunca tenho um momento tranqüilo para mim mesma.
Há sempre alguém querendo me ver.     Vocês também pensam como eu?"
"Oh, sim", disse uma; e "Sim", suspirou outra, "eu tenho vontade de ir para uma ilha deserta onde não veria nenhuma outra alma".
Então, uma das moças, de nome Maria, falou: "Eu sei como vocês se sentem.
Eu me sentia do mesmo modo.
Mas quando isso acontecia comigo, eu pensava nas multidões que seguiam  a Jesus, e como Ele nunca se esquivou delas.
Ele devia se sentir muito cansado, mas jamais foi impaciente com todos que O buscavam.
“Lembrar-me disso me ajudou muito em tais situações”.

Nós, cristãos, discípulos do Senhor Jesus, alegramo-nos pelo privilégio de poder testemunhar as grandes maravilhas operadas por Deus em nossas vidas.
Estávamos perdidos e fomos achados, não tínhamos certeza do lugar para onde íamos
e agora, como filhos amados, sabemos que somos herdeiros do Céu de glória.
Estávamos sujeitos aos enganos do mundo e hoje estamos alicerçados na Rocha Eterna.
E como deve ser o nosso relacionamento com as pessoas desse mundo?
Como agir diante daqueles que não compreendem o nosso modo cristão de viver?
Como reagir diante dos escarnecedores de Deus?
Com amor e carinho, com paciência e simpatia, com a certeza de que o Senhor espera que nossa vida brilhe diante deles.
Eles também são amados de Deus e a nós cabe mostrar-lhes a verdadeira alegria existente em um coração transformado pela graça do Senhor.

Não pertencemos a este mundo, mas enquanto aqui estivermos, procuraremos viver de maneira digna do Senhor para que muitas vidas sejam alcançadas e experimentem também a mesma felicidade que já alcançamos.

FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Quem Atende Às Batidas De Sua Porta?


Também sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos. (2 Pedro 2:9)


Uma pequena menina explicou como enfrentava tentações ao dizer: - Quando o diabo bate à minha porta, eu peço a Jesus para ir atendê-la.

E como temos lidado com as nossas tentações? 

Cedemos a elas, justificando que somos fracos? 

Escondemo-nos com medo do diabo? 
 
Dizemos que elas não nos atingem porque somos fortes o suficiente para vencê-las?

Só há um jeito de enfrentar as tentações sem o perigo de sucumbir diante delas: deixar que Cristo peleje por nós. 

Ele é nosso escudo e fortaleza, nosso socorro na hora da angústia, nosso auxílio quando a fé nos falta, alguém em que podemos confiar plenamente.

Para que Jesus atenda a porta quando as tentações batem é necessário que Ele esteja em nossa casa. 
 
Ele deve habitar em nossos corações, ser o nosso companheiro de todas as jornadas, o amigo inseparável de todas as ocasiões.
 
Não podemos dar um único passo sem senti-lo ao nosso lado, sem pedir Sua orientação, sem ouvir os Seus conselhos.

E tem sido isso o que fazemos?

Temos deixado o Senhor comandar nossas vidas?
 
Temos procurado saber a Sua vontade antes de tomar nossas decisões? 
 
Temos seguido confiantes quando Ele diz "sim" e parado imediatamente quando Ele diz "não"?

Quando Cristo é o Salvador e Senhor de nossa vida, sentimo-nos guardados e protegidos, vivemos de maneira abundante e os nossos dias são sempre felizes.
 
Todos os tipos de tentação poderão bater à nossa porta, mas não nos preocuparemos e nem nos sentiremos abalados.

Afinal, o Senhor está conosco e nada temeremos.
 
Quem responde às batidas de sua porta espiritual?

FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

quarta-feira, 1 de abril de 2020

Riqueza ou Pobreza


"Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis."
(2 Coríntios 8:9)

Ao abrir mão de seus direitos, como Filho de Deus, virando um humano, Jesus Cristo, tornou-se pobre. Como homem (ser humano), Jesus Cristo estava sujeito ao tempo, ao espaço e a outras limitações humanas. Ele não desistiu de seu poder eterno quando tornou-se humano, mas, pôs de lado Sua glória e Seus direitos.  Em resposta à vontade do Pai (Deus), Ele limitou seu poder e conhecimento.  Cristo se tornou "pobre" quando humano, porque deixou de lado, mesmo que temporariamente, muito do que possuía (Mansão Celestial e todos os seus ornamentos).  Ele agiu assim, pelo simples fato de ser obediente à vontade de Seu Pai (Deus), que o enviara com uma missão.  Missão esta de nos tornar "ricos", por termos acesso à salvação e a vida eterna.



Quantos de nós, temos disposição para abrir mão do que mais gostamos, para estar realizando somente a vontade de Deus?



Será que temos a mesma disposição deste Príncipe, de abrir mão de seu palácio, de seus súditos (os anjos), de sua linhagem, para misturar-se com pobres e necessitados, tornando-se, inclusive um deles (aparentemente, aos olhos humanos),a fim de salvá-los?



Será que temos realmente disponibilizado todo o nosso amor, à realizar somente a vontade do nosso Criador, mesmo que esta vontade, não seja a nossa?



O que tornou a humanidade de Jesus, sem igual, foi o fato de que Ele jamais pecou.  Nele podemos ver todos os atributos do caráter de Deus.



O que mais agrada a Deus é um coração quebrantado, já diz a Sua Palavra.  E Ele espera de nós, seus verdadeiros servos e seguidores, uma atitude idêntica a de Seu Filho, como evidência da Sua graça operando em nosso ser.  Atitude esta de renúncia ao nosso próprio prazer e vontade.  Pois, se crermos que a vontade de Deus, é boa, agradável e perfeita (Rm 12:2), mesmo que, no momento, seja totalmente desagradável aos nossos olhos humanos; se perseverarmos em fazer o que Ele quer, teremos a vitória almejada, conforme a Sua vontade.  O que nos garante uma vitória perfeita.  E, não uma que possa parecer boa, temporariamente, segundo a nossa vontade, e, depois, venha a nos trazer um amargo arrependimento.


Se queres alcançar a vitória que Deus, tem prometido a ti, mesmo que doa agora, profundamente no teu coração e na tua alma, persevere em fazer somente a vontade dEle.  Pois, creio sinceramente, que tudo se fará maravilhoso para ti, no tempo de Deus.



Depois dirás, não era isto que eu queria, mas foi muito melhor do que o que eu desejava; pois, veio de Deus, e veio perfeito.


FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

terça-feira, 31 de março de 2020

O Concerto de Deus com Abraão, Isaque e Jacó



" ... peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão teu pai;
E multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e darei à tua descendência todas estas terras; e por meio dela serão benditas todas as nações da terra;
Porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis. "

Gênesis 26:3-5

A Bíblia descreve o relacionamento entre Deus e seu povo em termos de "pacto" ou "concerto".
Esta palavra aparece pela primeira vez em 6:18 e prossegue até o NT, onde Deus fez um, novo concerto com a raça humana mediante Jesus Cristo.  Quando compreendemos o concerto entre Deus e os patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó), aprendemos a respeito de como Deus quer que vivamos em nosso relacionamento pactual com Ele.

O nome especial de Deus, em relação ao concerto, conforme a revelação bíblica, é Jeová (traduzido "Senhor").  Inerente neste nome pactual está a benignidade de Deus, sua solicitude  redentora pela raça humana, sua contínua presença entre o seu povo, seu propósito de estar em comunhão com os seus e de ser o seu Senhor.

A divina e fundamental promessa do concerto é a seguinte: "... para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti".  Desta promessa dependem todas as demais integrantes do concerto.  Significa que Deus se compromete firmemente com o seu povo fiel a ser o seu Deus, e que por amor, Ele lhe concede graça, proteção, bondade e benção (Jr 11:4).

O alvo supremo do concerto entre Deus e a raça humana era salvar não somente uma nação (Israel), mas a totalidade da raça humana. No caso de Abraão, Deus já lhe prometera que nele "todas as nações da terra" seriam benditas (12:3).  Deus estendeu sua graça pactual à nação de Israel a fim de que esta fosse "para luz dos gentios" (Is 49:6).  Isso cumpriu-se mediante a vinda do Senhor Jesus Cristo como Redentor, quando, então, os cristãos começaram a levar a mensagem do evangelho por todo o mundo (Lc 2:32).

Nos diversos concertos que Deus fez com o ser humano através das Escrituras, há dois princípios atuantes:
a) Era somente Deus quem estabelecia as promessas e condições do seu concerto, e
b) Cabia ao ser humano aceitar por fé obediente essas promessas e condições.  Em certos casos, Deus estabeleceu com muita antecipação as promessas e as responsabilidades de ambas as partes; em tempo algum, porém, o povo conseguiu, junto a Deus, alterar as condições dos concertos para beneficiar-se.

O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO
Deus, ao estabelecer comunhão com Abraão, mediante o concerto (cap.15), fez-lhe claramente várias promessas: Deus como escudo e recompensa de Abraão (15:1), descendência numerosa (15:5) e a terra de canaã como sua herança (15:7).
Deus conclamou Abraão a corresponder a essas promessas por fé, aceitá-las, e confiar nEle como seu Senhor.  Por Abraão assim fazer, Deus o aceitou como justo (15:6) e foi confirmado mediante comunhão pessoa com Ele.
Não somente Abraão precisou, de início, expressar sua fé para a efetuação do concerto, como também Deus requereu que, para a continuação das bençãos do referido concerto, Abraão devia, de coração, agradar a Deus, através de uma vida de obediência.
* Deus requereru que Abraão andasse na sua presença e que fosse "perfeito".  Noutras palavras, se a sua fé não fosse acompanhada de obediência (Rm 1:5), ele estaria inabilitado para participar dos eternos propósitos de Deus.
** Num caso especial, Deus provou a fé de Abraão ao ordenar-lhe que sacrificasse seu próprio filho, Isaque (22:1,2).  Abraão foi aprovado no teste e, por conseguinte, Deus prometeu que o seu pacto com ele (Abraão) ia continuar .
*** Deus informou diretamente a Isaque que as bençãos continuariam imutáveis e que seriam transferidas para ele porque Abraão lhe foi obediente e guardou os seus mandamentos (26:4,5).
Deus ordenou diretamente a Abraão e aos seus descendentes que circuncidassem cada menino nascido na sua família (17:9-13).  O Senhor determinou que cada criança do sexo masculino não circuncidada fosse excluída do seu povo (17:4) por violação do concerto.  Noutras palavras, a desobediência a Deus levaria à perda das bençãos do concerto.
O concerto entre Deus e Abraão foi chamado um "concerto perpétuo" (17:7).  A intenção de Deus era que o concerto fosse um compromisso permanente. Era, no entanto, passível de ser violado pelos descendentes de Abraão, e assim acontecendo, Deus não teria de cumprir as suas promessas.   Tanto que a promessa que a terra de Canaã seria uma possessão perpétua de Abraão e seus descendentes (17:8) foi quebrada pela apostasia de Israel e pela infidelidade de Judá e sua desobediência à lei de Deus (Is 24:5; Jr 31:32); por isso, Israel foi levado para o exílio na Assíria (2 Rs 17), enquanto que Judá foi posteriormente levado para o cativeiro em Babilônia (2 Rs 25; 2 Cr 36; Jr 11:1-17; Ez 17:16-21).

O CONCERTO DE DEUS COM ISAQUE
Deus procurou estabelecer o concerto abraâmico com cada geração seguinte, a partir de Isaque, filho de Abraão (17:21).  Noutras palavras, não bastava que Isaque tivesse por pai a Abraão; ele, também, precisava aceitar pela fé as promessas de Deus.  Somente então é que Deus diria: "Eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua semente" (26:24).
Durante os vinte primeiros anos do seu casamento, Isaque e Rebeca não tiveram filhos (25:20,26).  Rebeca permaneceu estéril até que Isaque orou ao Senhor, pedindo que sua esposa concebesse (25:21).  Esse fato demonstra que o cumprimento do concerto não se dá por meios naturais, mas somente pela ação graciosa de Deus, em resposta à oração e busca da sua face.
Isaque também tinha de ser obediente para continuar a receber as bençãos do concerto.  Quando uma fome assolou a terra de Canaã, por exemplo, Deus proibiu Isaque de descer ao Egito, e mandou ficar onde estava.  Se obedecesse a Deus, teria a promessa divina "confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai " (26:3).

O CONCERTO DE DEUS COM JACÓ
Isaque e Rebeca tinham dois filhos: Esaú e Jacó.  Era de se esperar que as bençãos do concerto fossem transferidas ao primogênito, isto é, Esaú.  Deus, porém, revelou a Rebeca que seu gêmeo mais velho serviria ao mais novo, e o próprio Esaú veio a desprezar a sua primogenitura.  Além disso ele ignorou os padrões justos dos seus pais, ao casar-se com duas mulheres que não seguiam ao Deus verdadeiro.  Em suma: Esaú não demonstrou qualquer interesse pelas bençãos do concerto de Deus.  Daí, Jacó, que realmente aspirava às bençãos espirituais futuras, recebeu as promessas no lugar de Esaú (28:13-15).
Como no caso de Abraão e de Isaque, o concerto com Jacó requeria "a obediência da fé" (Rm 1:5) para sua perenidade.  Durante boa parte da sua vida, esse patriarca serviu-se da sua própria habilidade e destreza para sobreviver e progredir.  Mas foi somente quando Jacó, finalmente, obedeceu ao mandamento e à vontade do Senhor (31:13), no sentido de sair de Harã e voltar à terra prometida de Canaã e, mais expressamente, de ir a Betel (35:1-7), que Deus renovou  com ele as promessas do concerto feito com Abraão (35:9-13).

(Estudo Doutrinário, extraído da Bíblia de Estudo Pentecostal)

FRATERNALMENTE EM CRISTO

Eliane de Santis