domingo, 6 de outubro de 2019

O Gozo Da Liberdade


... e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
(João. 8:32)
É conhecida a história de um duque italiano que foi a bordo de um navio de galera.
Quando passava pela tripulação de escravos, perguntou a vários deles qual havia sido o crime que os levara a servir no navio como remadores.
Todos reclamavam dizendo que não tinham culpa alguma.
O culpado era outra pessoa ou o juiz que havia sido subornado para condená-los.
De repente o duque parou diante de um jovem, forte, que também estava cumprindo sua pena.
Ao lhe perguntar o que havia feito, ele respondeu: - Meu senhor, eu fui condenado justamente.
- Eu queria ter dinheiro e roubei para satisfazer a minha vontade.
- Ninguém foi culpado disso a não ser eu mesmo.
O duque, ao ouvir o relato do jovem, agarrou-o pelo ombro e disse:  - Seu velhaco!   O que está fazendo aqui entre tantos homens honrados?
- Saia imediatamente daí!
O jovem foi posto em liberdade enquanto os outros permaneceram trabalhando nos remos. (Spurgeon)


Muitas vezes culpamos os outros por nossos fracassos, por nossa solidão, pela falta de dinheiro, pela perda de um emprego, por sermos preteridos em favor de outra pessoa,

pela situação difícil por que passamos.


Não conseguimos enxergar nossos erros.

Não reconhecemos nossos pecados.
Não compreendemos que, na maioria das vezes, a culpa é somente nossa.
Não percebemos o quanto  somos indiferentes, ignorando a Deus e perdendo as bênçãos que Ele tem preparado para aqueles que nEle confiam.


Quando nos colocamos, humildes, diante do altar do Senhor, confessando nossas falhas e pedindo a Ele perdão por nossas más atitudes, não por merecimento, mas pelos méritos do

nosso Salvador Jesus Cristo, Ele nos abraça, retira toda a condenação, nos oferece a bênção da libertação para uma vida plena de alegria e felicidade.


Reconheça os seus erros, peça perdão e desfrute da alegria da liberdade que só Deus pode dar.


FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

sábado, 5 de outubro de 2019

Os Índios E O Medo Do Rio


E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
(Hebreus 2:15)


Existe uma história contada no Brasil a respeito de um missionário que descobriu uma tribo de índios numa parte remota da floresta.

Eles viviam perto de um Grande Rio.

A tribo era amigável e precisava de atenção médica.

Uma moléstia contagiosa estava devastando a população e muita gente morria diariamente.

Havia uma enfermaria localizada em outra parte da floresta e o missionário determinou que a única esperança para a tribo era ir ao hospital para tratamento e vacinações.

Para poderem chegar ao hospital, entretanto, os índios teriam de atravessar o rio — uma façanha que eles não estavam dispostos a realizar.

O rio acreditavam eles, era habitado por espíritos maléficos.

Entrar na água significava morte certa.

O missionário deu início à difícil empreitada de superar a superstição da tribo.

Ele explicou como havia atravessado o rio e chegado ileso.

Não teve sorte.

Levou o povo à margem e colocou a mão na água.

Ainda assim os índios não acreditaram nele.

Ele entrou no rio e borrifou água no rosto.

O povo observou atentamente, mas ainda hesitava.

Por fim, ele voltou-se e mergulhou na água. Nadou por baixo da superfície até sair do outro lado.

Tendo provado que o poder do rio era uma farsa, o missionário socou o ar com punho vitorioso.

Ele havia entrado na água e escapado.

Os índios romperam em vivas e seguiram-no ao outro lado.

Jesus viu gente escravizada pelo medo de um poder barato.

Ele explicou que o rio da morte não era nada a temer.

As pessoas não acreditaram nele.

Ele tocou um rapazinho e trouxe-o de volta à vida.

Os seguidores ainda não estavam convencidos.

Ele insuflou vida ao corpo morto de uma menina.

As pessoas ainda continuaram cínicas.

Ele deixou um homem morto passar quatro dias num sepulcro e depois o chamou para fora.

E suficiente?   Aparentemente não.

Pois foi necessário que ele entrasse no rio, que submergisse na água da morte antes de as pessoas acreditarem que a morte havia sido conquistada.

Mas depois que ele o fez, depois que saiu no outro lado do rio da morte, foi hora de cantar... Foi hora de celebrar.... Foi hora de entoar cânticos e júbilos!

Max Lucado

FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

MELODIAS HARMONIOSAS


(Salmos. 30:12) - para que a minha alma te cante louvores, e não se cale.
Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre
Dizem que Mendelssohn, certa vez, visitou a Catedral de Fridbourg e, tendo ouvido o som do grande órgão, entrou no local onde ele estava colocado e pediu permissão para tocá-lo.
O velho organista, com ciúme do seu instrumento, a princípio, recusou o pedido, mas acabou persuadido a deixar o grande compositor alemão tentar tocar o colossal órgão da catedral.
Depois de ouvi-lo com um êxtase de espanto e assombro, por alguns momentos, colocou sua mão nos ombros do músico inspirado e exclamou:
- Quem é você?   Qual é o seu nome?
- Mendelssohn, respondeu o instrumentista.
- Como é possível?  Eu quase recusei deixar Mendelssohn tocar este órgão!"


Como temos tratado o instrumento chamado ”nossas vidas"?

Temos crido que ela pertence só a nós mesmos e que só nós mesmos sabemos conduzi-la neste mundo ou entendemos que, sob a graça e direção de Deus, ela será muito mais abençoada e feliz?


Que tipo de música as pessoas ouvem quando pensamos apenas em nossos próprios interesses?

Que som temos  deixado pelos lugares onde passamos?
Nossas atitudes têm contaminado, com gozo e alegria, os ambientes onde vivemos diariamente?
As notas musicais têm sido harmoniosas, enchendo os caminhos de amor, fé, esperança, humildade e louvor, ou saem desafinadas com ódio, arrogância, vaidade, egoísmo e coisas semelhantes?


Muitas vezes não percebemos o que estamos fazendo ao impedir que Cristo dirija as nossas vidas.

Quando assim procedemos, perdemos a oportunidade de ver as melodias harmoniosas que Ele pode tirar de todos aqueles a quem ama.


Você tem se recusado a deixar o Senhor "tocar belas canções" em sua vida.

 Ou já deu a Ele esta permissão -- para sempre?


FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

UM MESMO ESPÍRITO


"Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito."
(1 Coríntios 6:17)

Esta passagem nos fala, claramente, que se estivermos com a nossa vida e os nossos corações ligados a Deus, estaremos no mesmo espírito que Ele; seremos o mesmo espírito que Deus. No entanto, resta-nos saber se queremos estar nesse mesmo espírito.  Pois, estar no mesmo espírito que Deus, implica em abandonarmos todo e qualquer pecado, abandonar o egoísmo, a vontade própria, o orgulho e prostrar-mo-nos diante de Deus, e da Sua vontade.

Pois, a Palavra de Deus, nos diz que "...a vontade de Deus, é boa, agradável e perfeita" (Romanos 12:2).  E para estarmos no mesmo Espírito de Deus, temos que estar de acordo com a Sua vontade. Mesmo que, muitas vezes, a Sua vontade seja contrária à nossa.  Pois, com certeza, ao prevalecer em nossas vidas a Vontade de Deus, Ele estará nos garantindo a vitória.

Quantas vezes queremos muito algo, que aos nossos olhos parecem ser algo imprescindível para a nossa vida; no entanto, exatamente aquilo que se quer tanto, é justamente o que Deus, não tem para nós. Com isto ficamos tristes, aborrecidos, brigando com Deus, alguns até buscam a concretização de seus sonhos através de ocultismos, já que Deus não quiz lhe dar. Mas, esquecemos de buscar saber o motivo pelo qual Ele não nos dá justamente aquilo que queremos. Quando tentamos buscar esta resposta, descobrimos que é porque Ele sabe o que é melhor para nós, Ele sabe o que é bom, agradável e perfeito, para a nossa vida. E, às vezes quando nos deparamos com o que Ele tem reservado para nós, temos logo uma atitude de aversão, pois, "não era aquilo que se queria", aos nossos olhos. Mas, Deus sabe, com certeza, baseado em nossos costumes, nossos temperamentos, nossas força, nossa estrutura, que justamente aquilo que Ele tem separado para mim, ou para você, "é o melhor para nós".  Isto é estar na Vontade dEle.

No entanto, se deixarmos prevalecer o nosso querer, sobre o querer de Deus, Ele não se responsabilizará por qualquer dano que possa trazer à nossa vida, este comportamento de desobediência.

Diante desta atitude de rebeldia, ao que Deus tem nos dado como presentes, vindo dos céus para as nossas vidas, ao rejeitarmos a Sua vontade, não poderemos mais tarde, reclamar-lhe qualquer dano, consequências inesperadas, das nossas próprias escolhas.Pois, Ele deu-nos a opção de estarmos sob a Sua Vontade e, consequentemente, a garantia da vitória, por Ele; mas, decidimos querer algo que não nos pertencia, o que nos levará à decepção e, consequentemente, às lutas, por escolha própria.

Junte-se ao Senhor e permita que Ele realize a Sua vontade sobre ti. 


FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

A Medalha Da Felicidade


Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua
lei está dentro do meu coração.
(Salmos 40:8)

O pacote, embrulhado com um papel amarrotado, era endereçado a "Monsieur Kipling." Rudyard Kipling, renomado autor britânico, ganhador do Prêmio Nobel com muita curiosidade, abriu o pacote escrito com letra quase ilegível.
Dentro dele havia uma caixa vermelha com uma tradução francesa de seu romance, Kim, perfurado por um buraco de bala nas últimas vinte páginas.
No buraco, presa a um laço de fita, estava a Cruz Maltesa da Croix de Guerre, Medalha francesa concedida por coragem na guerra.
O livro tinha sido enviado por um jovem soldado francês, Maurice Hamonneau. Ele explicou em uma carta que se o livro Kim não estivesse em seu bolso quando entrou na guerra, ele teria morrido.
Hamonneau pediu a Kipling que aceitasse o livro e medalha como um presente de gratidão.
Kipling se sentiu comovido e feliz, mais do que todas as demais honrarias que recebeu.
Através de um trabalho seu, Deus havia salvo a vida daquele soldado.


Como nos faz bem saber que outras pessoas são abençoadas por aquilo que somos ou fazemos.

Um aperto de mão, um sorriso de gratidão, uma palavra de carinho, é tudo de que necessitamos para ter um dia pleno de alegrias.


Muitas vezes nos esforçamos e até nos desesperamos em busca de conquistas pessoais, julgando que só alcançaremos a felicidade se conseguirmos galgar os degraus do êxito e da prosperidade financeira.

Ficamos tão ocupados em buscar a tal felicidade que não sobra tempo para sermos felizes.


O soldado francês ganhou uma medalha de bravura, mas o escritor britânico ganhou uma medalha de muito maior valor.

Assim também acontece conosco, quando nos dedicamos a servir ao Senhor para buscar aqueles que estão perdidos e sem esperanças.
"Uma vida vale mais do que o mundo inteiro," e não há prêmio maior ou que dê mais prazer do que saber que o nosso trabalho produziu a oportunidade de salvação para as
pessoas que não haviam sido alcançadas.

A glória é de Deus, a honra é do Senhor, e a alegria e felicidade são nossas.


Você tem conhecimento de pessoas abençoadas por seu trabalho?


FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

terça-feira, 1 de outubro de 2019

PLANTANDO BATATAS


Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus..
 (Mateus. 5: 44-45)

Um oficial do Exército da Salvação conta de uma velha mulher Polinésia que ganhou o apelido de "Guerreira Brown" por ser uma lutadora de primeira quando estava enfurecida ou sob efeito de bebida.
Ela se converteu a Cristo e deu um belo testemunho de sua decisão em uma reunião ao ar livre quando alguém lhe arremessou uma batata que lhe bateu no rosto.
Se isso houvesse acontecido pouco tempo antes, o covarde agressor teria que fugir rapidamente ou se meteria em grande dificuldade.
Mas, que mudança!
A Guerreira abaixou-se sem dizer uma única palavra, pegou a batata e colocou-a em seu
bolso.

Ninguém mais ouviu falar do incidente até que chegou a grande festa da colheita.
"A Guerreira" trouxe um pequeno saco de batatas explicando que havia cortado em pedaços e plantado a batata que lhe atiraram no rosto.
Agora ela queria apresentar a Deus o resultado de sua colheita.


Qual tem sido o nosso testemunho quando sofremos um insulto ou uma injustiça?

Como reagimos em relação aos nossos agressores?
Que provas de conversão e transformação os nossos amigos percebem em nossas atitudes?


Quando retribuímos aos ataques que sofremos pagando "com a mesma moeda", mostramos que continuamos sendo as mesmas criaturas do passado e, na prática, confessamos que Cristo ainda não é Senhor de nossas vidas.

Se formos filhos de Deus e se Cristo é nosso Senhor e Salvador, procuramos ser uma bênção em Suas mãos e agir como Ele agiria naquela situação.
O amor deve predominar em nossas ações e o nosso testemunho deve ser de tal maneira
verdadeiro que estimule a muitos a buscar a presença do Senhor para desfrutar do mesmo regozijo e felicidade.

Se você ainda tem vontade de se vingar daquilo que lhe fizeram e que continua ferindo sua alma, peça a Deus que lhe encha de amor e, em vez de atirar de volta as batatas, plante-as como motivo de louvor e adoração ao Senhor.

FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS