sábado, 5 de outubro de 2019

Os Índios E O Medo Do Rio


E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
(Hebreus 2:15)


Existe uma história contada no Brasil a respeito de um missionário que descobriu uma tribo de índios numa parte remota da floresta.

Eles viviam perto de um Grande Rio.

A tribo era amigável e precisava de atenção médica.

Uma moléstia contagiosa estava devastando a população e muita gente morria diariamente.

Havia uma enfermaria localizada em outra parte da floresta e o missionário determinou que a única esperança para a tribo era ir ao hospital para tratamento e vacinações.

Para poderem chegar ao hospital, entretanto, os índios teriam de atravessar o rio — uma façanha que eles não estavam dispostos a realizar.

O rio acreditavam eles, era habitado por espíritos maléficos.

Entrar na água significava morte certa.

O missionário deu início à difícil empreitada de superar a superstição da tribo.

Ele explicou como havia atravessado o rio e chegado ileso.

Não teve sorte.

Levou o povo à margem e colocou a mão na água.

Ainda assim os índios não acreditaram nele.

Ele entrou no rio e borrifou água no rosto.

O povo observou atentamente, mas ainda hesitava.

Por fim, ele voltou-se e mergulhou na água. Nadou por baixo da superfície até sair do outro lado.

Tendo provado que o poder do rio era uma farsa, o missionário socou o ar com punho vitorioso.

Ele havia entrado na água e escapado.

Os índios romperam em vivas e seguiram-no ao outro lado.

Jesus viu gente escravizada pelo medo de um poder barato.

Ele explicou que o rio da morte não era nada a temer.

As pessoas não acreditaram nele.

Ele tocou um rapazinho e trouxe-o de volta à vida.

Os seguidores ainda não estavam convencidos.

Ele insuflou vida ao corpo morto de uma menina.

As pessoas ainda continuaram cínicas.

Ele deixou um homem morto passar quatro dias num sepulcro e depois o chamou para fora.

E suficiente?   Aparentemente não.

Pois foi necessário que ele entrasse no rio, que submergisse na água da morte antes de as pessoas acreditarem que a morte havia sido conquistada.

Mas depois que ele o fez, depois que saiu no outro lado do rio da morte, foi hora de cantar... Foi hora de celebrar.... Foi hora de entoar cânticos e júbilos!

Max Lucado

FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

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