E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
(Hebreus 2:15)
Existe uma história contada no Brasil a respeito de um missionário que descobriu uma tribo de índios numa parte remota da floresta.
Eles viviam perto de um Grande Rio.
A tribo era amigável e precisava de atenção médica.
Uma moléstia contagiosa estava devastando a população e muita gente morria diariamente.
Havia uma enfermaria localizada em outra parte da floresta e o missionário determinou que a única esperança para a tribo era ir ao hospital para tratamento e vacinações.
Para poderem chegar ao hospital, entretanto, os índios teriam de atravessar o rio — uma façanha que eles não estavam dispostos a realizar.
O rio acreditavam eles, era habitado por espíritos maléficos.
Entrar na água significava morte certa.
O missionário deu início à difícil empreitada de superar a superstição da tribo.
Ele explicou como havia atravessado o rio e chegado ileso.
Não teve sorte.
Levou o povo à margem e colocou a mão na água.
Ainda assim os índios não acreditaram nele.
Ele entrou no rio e borrifou água no rosto.
O povo observou atentamente, mas ainda hesitava.
Por fim, ele voltou-se e mergulhou na água. Nadou por baixo da superfície até sair do outro lado.
Tendo provado que o poder do rio era uma farsa, o missionário socou o ar com punho vitorioso.
Ele havia entrado na água e escapado.
Os índios romperam em vivas e seguiram-no ao outro lado.
Jesus viu gente escravizada pelo medo de um poder barato.
Ele explicou que o rio da morte não era nada a temer.
As pessoas não acreditaram nele.
Ele tocou um rapazinho e trouxe-o de volta à vida.
Os seguidores ainda não estavam convencidos.
Ele insuflou vida ao corpo morto de uma menina.
As pessoas ainda continuaram cínicas.
Ele deixou um homem morto passar quatro dias num sepulcro e depois o chamou para fora.
E suficiente? Aparentemente não.
Pois foi necessário que ele entrasse no rio, que submergisse na água da morte antes de as pessoas acreditarem que a morte havia sido conquistada.
Mas depois que ele o fez, depois que saiu no outro lado do rio da morte, foi hora de cantar... Foi hora de celebrar.... Foi hora de entoar cânticos e júbilos!
Max Lucado
FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS
ELIANE DE SANTIS
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