terça-feira, 6 de agosto de 2019

TEMPO PROPÍCIO



Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. (Gálatas 5: 14)


O marquês de Lafayette foi um general francês e político que juntou-se à Revolução Americana e se tornou um amigo de George Washington. 

Um homem influente nos Estados Unidos e França, Lafayette também era um homem de grande compaixão. 

A colheita de 1782 foi pobre, mas o administrador de sua propriedade encheu seus celeiros com trigo. 

- A colheita ruim aumentou o preço do trigo, disse seu empregado. 

- É o tempo propício para vender. 

Lafayette pensou nos camponeses famintos nas aldeias e respondeu: - Não, é tempo propício para dar.

O amor real é frequentemente medido pela nossa boa vontade em compartilhar aquilo que possuímos. 

Às vezes, a coisa que seguramos com mais firmeza em nossas mãos é aquilo que Deus nos pede para dar a Ele.

Se nós tivéssemos que responder à mesma pergunta: 

Para que é este tempo propício? 

O que falaríamos? 

Diríamos que é tempo de receber ou de dar? 

Diríamos que é tempo de buscar bênçãos ou de ser uma bênção? 

Diríamos que é tempo de mostrar que somos verdadeiros cristãos ou isso não teria nenhuma importância?

A Bíblia diz que o mundo "jaz no maligno" e nunca vimos momentos de tanta vaidade, egoísmo, indiferença e falta de amor. 

As pessoas só pensam em si mesmas e ignoram tudo o mais que acontece ao redor. 

O importante é ganhar, levar vantagens, prosperar, ganhar dinheiro, ter tudo mesmo que outros não tenham nada. 

É o famoso "cada um por si". 

E a palavra do Senhor Jesus "amar ao próximo como a si mesmo" fica guardada em lugar oculto e ignorado.

Podemos dizer que somos cristãos, agindo de forma contrária aos ensinos de Cristo?

Podemos pregar o Evangelho sem viver o que pregamos? 

Podemos chegar diante de Deus sem nada lhe apresentar em relação à nossa vida neste mundo?

O tempo é propício para começarmos a ser verdadeiros cristãos.


FRATERNALMENTE EM CRISTO

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

UM PAI RICO


O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.  (Salmos 23:1)


O Barão Rothschild, membro de uma famosa família do mundo das finanças, andava, certa noite, de carruagem e, ao sair, deu ao condutor uma gorjeta que julgou adequada.

Olhando a gorjeta com desdém, o condutor falou: "O filho de Vossa Senhoria sempre me dá muito mais do que isso."

"Eu acredito que faça isso mesmo", disse o Barão Rothschild. "Entretanto, você sabe, ele tem um pai rico e eu não."

O Barão disse algo muito importante.

Quando temos um Pai que nos promete suprir todos os recursos, podemos abrir o coração e, com amor, dar com liberalidade tudo o que temos de melhor. 

Estamos sempre tranqüilos e despreocupados, porque sabemos que nada nos faltará.

Temos confiado plenamente em nosso Pai?

Temos vivido a vida abundante que Cristo nos ofereceu, através de Seu sacrifício no Calvário?

Temos estendido as mãos com amor cumprindo o que o Senhor nos ensinou?

Muitas vezes nos encolhemos em um mundo de preocupações excessivas, revestimo-nos de uma couraça de temor e ansiedade e evitamos tomar atitudes ousadas simplesmente porque achamos que somos muito pobres e carentes e nada podemos oferecer.

Esquecemo-nos de que nosso Pai é rico, amoroso, e agrada-se de quem dá com alegria.

Se você é um filho de Deus, não encolha jamais a sua mão no ato de ajudar ao próximo. 

Abra o coração e demonstre sempre o amor que o Senhor derramou sobre você, não se preocupe jamais com o que ganhará em troca porque o seu tesouro jamais terá fim.

Afinal, o seu Pai é o dono de todo o ouro e prata deste mundo e tem para você bênçãos e riquezas que durarão por toda a eternidade.

FRATERNALMENTE EM CRISTO

domingo, 4 de agosto de 2019

Um Brilho Que Não Seja Ofuscado



...Vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno. (Salmos 139:24)


Quando Leonardo da Vinci estava pintando o famoso quadro a "CEIA DO SENHOR,"  teve intensa e amarga discussão com um outro pintor.
Ele ficou tão enfurecido que decidiu reproduzir o rosto de seu inimigo na face de Judas. Desta forma o rosto do pintor odiado seria preservado por muito tempo na imagem do discípulo traidor. 

Ao terminar de pintar Judas, todos reconheceram, com facilidade, o pintor com quem Leonardo havia discutido. 

Ele continuou a trabalhar na pintura, mas apesar de inúmeras tentativas, não conseguiu pintar o rosto de Cristo. 
Alguma coisa o estava impedindo de continuar seu trabalho. 
Leonardo concluiu que o seu ódio pelo pintor inimigo era a causa de seu problema. 
Assim, resolveu repintar o rosto de Judas removendo o do pintor adversário e criando um novo rosto. 

Só então pôde ele pintar o rosto de Jesus e terminar sua obra prima. (Esta história é provavelmente uma lenda).

Muitas vezes permitimos que pequenos desentendimentos se transformem em ódio e se instalem em nossos corações como um impedimento para que sigamos em frente em busca de nossas conquistas espirituais.

Com isso, perdemos a paz que é tão importante para uma vida saudável e abençoada e criamos um muro de separação que nos impede de estar na presença de Deus. 

Se não caminharmos  debaixo da graça maravilhosa do Senhor, dificilmente alcançaremos a felicidade pela qual lutamos toda a vida.

Quando o ódio se instala em nosso interior, somos incapazes de contemplar a beleza de tudo que nos rodeia, os dias são cinzentos e amargos, nosso rosto se mostra sempre abatido e a alegria de viver parece ter se perdido em alguma parte de nossa caminhada.

A melhor decisão a tomar nas horas de desentendimento, seja por qual motivo for, é apresentar tudo diante do Senhor Jesus Cristo, pedir a Ele que repreenda qualquer mágoa ou ressentimento, e que nos encha de amor e perdão para que os nossos dias continuem a ser ensolarados e a nossa felicidade nunca seja abalada.

Que o brilho de Cristo, em nosso rosto, jamais seja ofuscado por qualquer gesto que entristeça o nosso Deus.

 

FRATERNALMENTE EM CRISTO

sábado, 3 de agosto de 2019

Um Alicerce Seguro


Porque ainda que eu esteja ausente quanto ao corpo, contudo em espírito estou convosco, regozijando-me, e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo. (Colossenses 2:5)

Um homem, de estatura muito baixa, quis colocar um prego na parede para pendurar um quadro. 

Ele subiu em uma cadeira  mas não atingiu a altura desejada. 

Sua esposa colocou uma caixa em cima da cadeira  mas, mesmo em pé sobre a caixa, não
atingiu sua meta. 

Por fim ele colocou um tamborete sobre a caixa.  

Tentando se equilibrar sobre tudo aquilo, o defensor do "faça isso você mesmo" começou a bater timidamente com seu martelo. 

Por que você não bate com mais firmeza?     Perguntou a esposa. 

Você não conseguirá prender o prego desta maneira!

Nosso herói, do alto de seu poleiro, olhou para baixo e respondeu:  Como pode um homem agir com firmeza estando sobre um alicerce trêmulo e inseguro como este?

Como poderemos agir com firmeza e disposição nas decisões difíceis de nossas vidas sem que estejamos fundamentados em uma base sólida e segura? 

Como conseguiremos seguir em busca de nossos sonhos e conquistas se nossos pés estão bambeando sobre os tamboretes incertos do mundo em que vivemos? 

Quando o chão sob nossos pés se mostra seguro, não temos receio de caminhar e até saltar na direção de cada um de nossos propósitos.

O Senhor Jesus Cristo é o fundamento seguro para o nosso caminhar.

Nele podemos descansar e seguir avante.  

A confiança de estarmos firmes em Seus braços nos permite não somente fincar os pregos de nossa fé na parede de nosso crescimento espiritual como usá-los como degraus para a nossa edificação na presença de Deus.

Os fundamentos construídos por nós mesmos, em geral, são inseguros e incertos. 

Firmemo-nos em Cristo e o nosso futuro será bem melhor.

Você ainda pretende firmar sua fé em simples tamboretes?


FRATERNALMENTE EM CRISTO

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Tu És Maravilhoso



Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável e maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.  (Salmos 139:14)


Um chinês erudito foi contratado por alguns missionários para traduzir o Novo Testamento para o chinês. 

A princípio, o trabalho com a tradução não causou nenhum efeito aparente no sábio chinês. 

Porém, após algum tempo, ele se mostrou bastante inquieto e disse: -- Este livro é maravilhoso.

-- Por que diz isso?  Perguntou o missionário. 

-- Porque, disse o homem chinês, -- Ele fala exatamente sobre mim. 

Sabe tudo o que acontece comigo. 

Quem fez este livro deve ser a pessoa que me criou.

Deus, através de Sua Palavra, enche nosso coração de gozo e alegria. 

Ele mostra nossas falhas, os erros que cometemos durante nossa caminhada neste mundo, a rebeldia e indiferença aos seus conselhos e ensinamentos, o tempo que perdemos ao lhe virar as costas em busca de uma felicidade que só nEle poderíamos encontrar.

Mostra também a Sua alegria quando lhe obedecemos, quando lhe dedicamos o melhor de nosso tempo, quando lhe abrimos o coração e testemunhamos aos amigos de Seu amor, fidelidade e salvação.

Deus nos ensina a vencer os obstáculos, a ultrapassar as barreiras dos dias difíceis, a orar quando dEle precisamos e quando a Ele devemos ser gratos.

Ensina-nos a louvar o Seu nome nos bons e maus momentos e nos assegura que, sejam quais forem as circunstâncias, estará ao nosso lado e seremos mais do que vencedores.

Deus é maravilhoso! Sua Palavra é maravilhosa! Ser filho do Deus Altíssimo é a maior bênção que alguém pode receber em sua vida espiritual. 

NEle o regozijo é constante e verdadeiro e a paz uma companhia inseparável e duradoura.

Sim, Deus é maravilhoso!

 

FRATERNALMENTE EM CRISTO

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

AUTÊNTICOS OU NÃO?



Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (Mateus 7: 21)


Não é o que nós comemos, mas o que nós digerimos, isso nos faz fortes.

Não o que nós ganhamos, mas o que nós preservamos isso nos faz ricos.

Não o que nós lemos,  mas o que nós lembramos isso nos faz instruídos.

Não o que nós professamos, mas o que nós praticamos isso nos faz cristãos.

Muitas vezes vamos à igreja, levantamos quando a Palavra de Deus é lida.

Cantamos quando os belos hinos são entoados.

Mantemo-nos sentados ouvindo o sermão e, quando vamos para casa, cumprimentamos a todos com um sorriso nos lábios.

Somos, por isso, verdadeiros cristãos?

A resposta pode ser sim ou não.  

E depois? 

E fora daquele ambiente de culto? 

Como agimos quando estamos fora da igreja? 

Como nos portamos em nosso trabalho, ou no local onde estudamos, ou na esquina, quando conversamos com amigos? 

O mesmo Espírito nos reveste? 

O nosso testemunho continua firme, inabalável, marcante e definitivo?

Não é aquilo que dizemos que, realmente, confirma a nossa condição espiritual. 

Não é o livro que trazemos na mão que prova a nossa santidade. 

Não é um cartão de membro de uma igreja que me garante um lugar no Céu de glória.

Ser um autêntico cristão exige uma vida espiritual constante, em todas as situações e circunstâncias.

O lugar escuro precisa ser clareado com minha chegada.

O ambiente pesado deve se tornar leve com as minhas palavras.

A atmosfera de incertezas necessita se curvar diante da Verdade que existe em meu coração.


Pergunta

Somos ou não, autênticos cristãos?


FRATERNALMENTE EM CRISTO