quarta-feira, 9 de outubro de 2019

CONSTRUÇÃO SÓLIDA


E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. (Mateus. 7:25)

A durabilidade de qualquer edifício depende de três coisas:
Os materiais utilizados, conhecimento exercitado em sua construção e sua fundação.
Materiais inferiores, mesmo usados com habilidade, não podem suportar por muito tempo os elementos da natureza.
Nem os materiais superiores, se usados com negligência, poderão resistir.
Uma combinação de materiais perfeitos e sabedoria  na construção são necessários para que o edifício permaneça por longo tempo.
É necessário também que seja construído sobre uma fundação sólida.


Precisamos aplicar as mesmas verdades na construção de nossas vidas.

Os materiais a serem empregados devem ser escolhidos com cuidado e o trabalho da estrutura deve ser realizado com planejamento e sabedoria.
Sua base deve ser fundamentada sobre terreno sólido.


O Senhor Jesus desafia a cada um de nós, no Sermão do Monte, a construir para a eternidade.

Ele nos persuade a rejeitar materiais inferiores como o egoísmo, a luxúria, a hipocrisia
e o ódio.

Tais materiais só conduzem a fracassos e destruição.


Os materiais que Ele recomenda para que a construção de nossas vidas permaneça por longo tempo, até a eternidade, são:

Humildade, Mansidão, Retidão, Misericórdia e Pureza.
A qualidade destes materiais foi testada e provada através dos séculos.


Nós devemos estar atentos às instruções do Mestre Arquiteto.

Seguindo Suas recomendações, não correremos o risco de ver nossa casa espiritual ruir.

Construa com Cristo.    

Construa para a eternidade!

FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Costumamos Praticar


O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco.  (Filipenses 4:9)


Um pastor estava fazendo uma visita a um campo missionário.
Enquanto se deslocava de um lugar para outro, na companhia de obreiros locais, ouviu do líder:
- Estamos indo a um dos nossos principais pontos de reunião.
- O senhor gostaria de fazer uma saudação e entregar uma pequena mensagem aos que
estarão reunidos ali?

O pastor concordou, mas, estava um pouco relutante devido à barreira do idioma, ao qual não sabia falar.
O guia, que já estava naquele país há muitos anos, já dominando perfeitamente o idioma, procurou deixá-lo tranquilo, dizendo:
-Eu interpretarei para você.
- Nós praticaremos um pouco antes do início da reunião.
- Estou certo que não haverá nenhuma dificuldade.   
- Eu tentarei, respondeu o pastor, embora eu não tenha o hábito de praticar o que prego!
Pode até ser engraçado o que o pastor disse, mas suas palavras expressam um problema que todos nós, cristãos, enfrentamos:
Não costumamos praticar o que pregamos.


Realmente é interessante a afirmação daquele pregador.

Ele se referia a "ensaiar" antes da pregação, mas muitos de nós, filhos do Deus Altíssimo, não praticamos, na forma de viver, aquilo que pregamos das Sagradas Escrituras.
Proclamamos com muito entusiasmo que o cristão deve amar ao próximo e até aos inimigos.
E será que é isso mesmo que fazemos?
Pregamos que a fé nos faz descansar nos braços de nosso Salvador.
Temos sido, assim, inabaláveis em nossa fé?
Pregamos que não há outro caminho a não ser o Senhor Jesus.
Será que nunca nos desviamos, procurando alguns "atalhos"?


Sei que tudo isso decorre do fato de sermos humanos, falhos, inconstantes, mas tudo seria muito diferente se, além de pregarmos a Palavra de Deus, a "praticássemos" em todos os

momentos de nossas vidas.


É difícil ser santo?

Claro que é!
É impossível ser santo?   
Não!
Dependemos exclusivamente do Senhor e, confiando em Sua força e poder, alcançaremos a vitória desejada.


Você costuma viver aquilo que prega?


FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Umas Poucas Velhas Senhoras


Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens.  (Mateus. 5:13)
William Willimon, professor de Teologia, lembra quando um amigo visitou a União Soviética, nos anos 1970.
Ao retornar, ele anunciou que a igreja por trás da Cortina de Ferro era "irrelevante porque só tinha poucas velhas senhoras". Dr.
Willimon escreve:  "Olhando agora para trás, depois da ruína do comunismo, as dificuldades de reconstrução da União Soviética depois de um longo período de bancarrota
espiritual, eu espero que meu amigo diga: 'graças a Deus pelas poucas velhas senhoras'.

Sua existência produzia uma repreensão política, visível e contínua, para os Soviéticos."


Quando Cristo disse a seus discípulos: "Vós sois o sal da terra", estava mostrando a importância da presença dos cristãos neste mundo.

Como embaixadores dos Céus, temos o propósito de transformar as trevas em luz, a maldade em bondade, o ódio em amor, a desesperança em fé verdadeira e inabalável.


Talvez pensemos: "Somos poucos, fracos, irrelevantes, mas, isso não é verdade.

Somos o povo escolhido de Deus, temos a graça que vem do alto, a força do nosso Senhor Jesus Cristo.
Como o pequeno e jovem Davi, podemos vencer os gigantes da desonestidade, da corrupção, da mentira, da incredulidade.
Somos mais do que vencedores e, seguros nas mãos de Deus, engrandeceremos o nome de Jesus.


Assim como aquelas poucas velhas senhoras foram fiéis e dedicadas ao Senhor, precisamos nos colocar na presença de Deus com humildade e obediência.

Ele conta com o nosso trabalho, com as nossas orações, com a nossa disposição de construir um mundo muito melhor, cheio de paz e alegria, onde as tempestades espirituais cedam lugar aos raios abençoados de sol.


Como aquelas poucas velhas senhoras, sejamos sal para este mundo, tornando-o agradável e aprazível.

FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS


domingo, 6 de outubro de 2019

O Gozo Da Liberdade


... e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
(João. 8:32)
É conhecida a história de um duque italiano que foi a bordo de um navio de galera.
Quando passava pela tripulação de escravos, perguntou a vários deles qual havia sido o crime que os levara a servir no navio como remadores.
Todos reclamavam dizendo que não tinham culpa alguma.
O culpado era outra pessoa ou o juiz que havia sido subornado para condená-los.
De repente o duque parou diante de um jovem, forte, que também estava cumprindo sua pena.
Ao lhe perguntar o que havia feito, ele respondeu: - Meu senhor, eu fui condenado justamente.
- Eu queria ter dinheiro e roubei para satisfazer a minha vontade.
- Ninguém foi culpado disso a não ser eu mesmo.
O duque, ao ouvir o relato do jovem, agarrou-o pelo ombro e disse:  - Seu velhaco!   O que está fazendo aqui entre tantos homens honrados?
- Saia imediatamente daí!
O jovem foi posto em liberdade enquanto os outros permaneceram trabalhando nos remos. (Spurgeon)


Muitas vezes culpamos os outros por nossos fracassos, por nossa solidão, pela falta de dinheiro, pela perda de um emprego, por sermos preteridos em favor de outra pessoa,

pela situação difícil por que passamos.


Não conseguimos enxergar nossos erros.

Não reconhecemos nossos pecados.
Não compreendemos que, na maioria das vezes, a culpa é somente nossa.
Não percebemos o quanto  somos indiferentes, ignorando a Deus e perdendo as bênçãos que Ele tem preparado para aqueles que nEle confiam.


Quando nos colocamos, humildes, diante do altar do Senhor, confessando nossas falhas e pedindo a Ele perdão por nossas más atitudes, não por merecimento, mas pelos méritos do

nosso Salvador Jesus Cristo, Ele nos abraça, retira toda a condenação, nos oferece a bênção da libertação para uma vida plena de alegria e felicidade.


Reconheça os seus erros, peça perdão e desfrute da alegria da liberdade que só Deus pode dar.


FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

sábado, 5 de outubro de 2019

Os Índios E O Medo Do Rio


E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
(Hebreus 2:15)


Existe uma história contada no Brasil a respeito de um missionário que descobriu uma tribo de índios numa parte remota da floresta.

Eles viviam perto de um Grande Rio.

A tribo era amigável e precisava de atenção médica.

Uma moléstia contagiosa estava devastando a população e muita gente morria diariamente.

Havia uma enfermaria localizada em outra parte da floresta e o missionário determinou que a única esperança para a tribo era ir ao hospital para tratamento e vacinações.

Para poderem chegar ao hospital, entretanto, os índios teriam de atravessar o rio — uma façanha que eles não estavam dispostos a realizar.

O rio acreditavam eles, era habitado por espíritos maléficos.

Entrar na água significava morte certa.

O missionário deu início à difícil empreitada de superar a superstição da tribo.

Ele explicou como havia atravessado o rio e chegado ileso.

Não teve sorte.

Levou o povo à margem e colocou a mão na água.

Ainda assim os índios não acreditaram nele.

Ele entrou no rio e borrifou água no rosto.

O povo observou atentamente, mas ainda hesitava.

Por fim, ele voltou-se e mergulhou na água. Nadou por baixo da superfície até sair do outro lado.

Tendo provado que o poder do rio era uma farsa, o missionário socou o ar com punho vitorioso.

Ele havia entrado na água e escapado.

Os índios romperam em vivas e seguiram-no ao outro lado.

Jesus viu gente escravizada pelo medo de um poder barato.

Ele explicou que o rio da morte não era nada a temer.

As pessoas não acreditaram nele.

Ele tocou um rapazinho e trouxe-o de volta à vida.

Os seguidores ainda não estavam convencidos.

Ele insuflou vida ao corpo morto de uma menina.

As pessoas ainda continuaram cínicas.

Ele deixou um homem morto passar quatro dias num sepulcro e depois o chamou para fora.

E suficiente?   Aparentemente não.

Pois foi necessário que ele entrasse no rio, que submergisse na água da morte antes de as pessoas acreditarem que a morte havia sido conquistada.

Mas depois que ele o fez, depois que saiu no outro lado do rio da morte, foi hora de cantar... Foi hora de celebrar.... Foi hora de entoar cânticos e júbilos!

Max Lucado

FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

MELODIAS HARMONIOSAS


(Salmos. 30:12) - para que a minha alma te cante louvores, e não se cale.
Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre
Dizem que Mendelssohn, certa vez, visitou a Catedral de Fridbourg e, tendo ouvido o som do grande órgão, entrou no local onde ele estava colocado e pediu permissão para tocá-lo.
O velho organista, com ciúme do seu instrumento, a princípio, recusou o pedido, mas acabou persuadido a deixar o grande compositor alemão tentar tocar o colossal órgão da catedral.
Depois de ouvi-lo com um êxtase de espanto e assombro, por alguns momentos, colocou sua mão nos ombros do músico inspirado e exclamou:
- Quem é você?   Qual é o seu nome?
- Mendelssohn, respondeu o instrumentista.
- Como é possível?  Eu quase recusei deixar Mendelssohn tocar este órgão!"


Como temos tratado o instrumento chamado ”nossas vidas"?

Temos crido que ela pertence só a nós mesmos e que só nós mesmos sabemos conduzi-la neste mundo ou entendemos que, sob a graça e direção de Deus, ela será muito mais abençoada e feliz?


Que tipo de música as pessoas ouvem quando pensamos apenas em nossos próprios interesses?

Que som temos  deixado pelos lugares onde passamos?
Nossas atitudes têm contaminado, com gozo e alegria, os ambientes onde vivemos diariamente?
As notas musicais têm sido harmoniosas, enchendo os caminhos de amor, fé, esperança, humildade e louvor, ou saem desafinadas com ódio, arrogância, vaidade, egoísmo e coisas semelhantes?


Muitas vezes não percebemos o que estamos fazendo ao impedir que Cristo dirija as nossas vidas.

Quando assim procedemos, perdemos a oportunidade de ver as melodias harmoniosas que Ele pode tirar de todos aqueles a quem ama.


Você tem se recusado a deixar o Senhor "tocar belas canções" em sua vida.

 Ou já deu a Ele esta permissão -- para sempre?


FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS