quarta-feira, 3 de maio de 2017

A PORTA ABERTA




E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
 (Lucas 15:21-24)


Foi na Escócia, em Glasgow, que esta história aconteceu.

A adolescente tinha problemas em casa, vivendo revoltada com os limites impostos por seus pais. Ela queria liberdade plena. 
Seus pais lhe ensinaram a respeito de Deus e de suas leis justas e imutáveis.


Um dia, ela declarou: "Não quero seu Deus. Desisto, vou embora"!
Saiu de casa, alcançou os jardins do mundo e almejou ser uma mulher do mundo.


Logo descobriu que não era tão fácil viver sozinha, tendo que arcar com sua própria subsistência. 
O alimento, as roupas, um lugar para viver.


Tudo era extremamente caro.

Frágil e só, incapaz de conseguir um trabalho, ela acabou por se prostituir para sobreviver.
Os anos se passaram.


Seu pai morreu. Sua mãe envelheceu.

E ela nunca mais tentou qualquer contato com os seus. 
Certo dia, a mãe ouviu falar do paradeiro da filha.


Foi até a zona de prostituição da cidade, tentando resgatá-la, mas não a encontrou.
No caminho de volta, tomou uma resolução.


Parou em cada uma das igrejas e templos e pediu licença para deixar ali uma foto sua.

Era uma foto daquela mãe grisalha e sorridente, com uma mensagem manuscrita: "Eu ainda amo você. Volte para casa". 
Os meses se passaram.


Nada aconteceu.

Então, um dia, a jovem foi a um local onde se distribuía sopa para os carentes.

Sentou-se, enquanto ouvia alguém falar algo sobre aquelas coisas que ela ouvira durante toda sua infância. 
Em dado momento, seu olhar se voltou para o lado e viu o quadro de avisos.


Pareceu reconhecer aquela foto.
Seria possível?
Não se conteve.


Levantou-se e leu a mensagem: “Eu ainda amo você”.   “Volte para casa"!
Reconheceu sua mãe no retrato.


Era bom demais para ser verdade.
Ela desejara tantas vezes voltar, mas temia não ser recebida.


Afinal, ela se transformara numa vergonha para os seus pais.

Era uma mulher perdida.

Objeto de tantos homens. 
Era noite, mas, tocada por aquelas palavras, ela foi caminhando até sua casa.


Amanhecia o dia, quando chegou.

O sol se espreguiçava em sua cama de nuvens e seus raios escorriam, radiantes, inundando a terra de pequeninos pontos de luz. 
Tímida, ela se aproximou de sua casa.


Não sabia bem o que fazer.

Bateu na porta e esta se abriu sozinha. Ela se assustou.
Alguém arrombara a casa, pensou.


Preocupada com sua mãe, correu para o quarto e a viu dormindo. 
Acordou-a, chamando-a: "Mãe, sou eu. Voltei para casa".  
A mãe mal podia acreditar.    Abraçou-se à filha, em lágrimas.
“Fiquei tão preocupada, mãe”.


A porta estava aberta. Pensei que alguém tinha entrado e ferido você”. 
Enquanto passava as mãos, docemente, pelos cabelos da filha, a mãe disse:


"Filha querida. Desde o dia em que você se foi, a porta nunca mais foi fechada".


Alguém escreveu certa vez ao seu filho:  "quando você era pequeno e bastava estender a mão para tocá-lo, eu usava cobertores para protegê-lo do frio da noite.

Mas agora que você cresceu e está fora do alcance, junto minhas mãos e cubro você com minhas orações”.
De todos os amores, o mais próximo de Deus é, possivelmente, o amor de mãe, pois ele sempre está pronto para estender as mãos e erguer o filho tombado.


Não sei se você deixou a Igreja e agora como o filho pródigo estais  sofrendo.

Não importa se no abismo da desonra, no pântano da indignidade ou na noite das incertezas.    PENSE NISSO. 


UMA COISA EU GARANTO, SE VOCÊ VOLTAR PARA JESUS ENCONTRARAS A PORTA ABERTA.


FRATERNALMENTE EM CRISTO JESUS
ELIANE DE SANTIS

terça-feira, 2 de maio de 2017

Como Será? Junto Ou Longe Dele?




... alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos  nos céus.
(Lucas. 10:20)

- Mãe, por favor, " explodiu a adolescente, " eu não agüento mais ouvir falar de religião.

- Você e papai vivem me aborrecendo com esse assunto.

- Eu não estou interessada!

A menina bateu o pé e saiu do quarto, fechando a porta com força.

Sua mãe sentou-se em uma cadeira, cansada e desanimada.

Ela não sabia mais o que fazer.

Finalmente, ela resolveu chamar o pastor para conversar com a filha.

Quando o pastor chegou, pediu que os pais os deixassem a sós.

Após saírem, o pastor virou-se para a menina com um largo sorriso nos lábios.

- Eu acho uma vergonha, disse o pastor, que seus pais a importunem tanto sobre religião.

A menina, que estava chateada com a visita, sorriu aliviada.

Este é o tipo de pastor que eu gosto, pensou ela.

Ele está disposto a me deixar livre, por eu não estar interessada.

- Eu tenho uma sugestão, disse o pastor.

- Eu posso persuadir a seus pais e amigos para que não mencionem o nome de Deus para você por um ano inteiro.

A menina ficou surpresa. "Um ano", ela ofegou.

- Eu não sei se seria seguro esperar um ano inteiro.


- Eu poderia morrer antes disso.

- Isto é verdade, concordou o pastor.

- Um ano é muito tempo.      Que tal, seis meses?  

A menina refletiu por um momento e, então, respondeu que seis meses também não seriam seguros.

Então, continuou o pastor: - Vamos fixar um prazo de três meses.

- Pode deixar que eu organizo isso e, por noventa dias, você não precisará se
preocupar com Deus.


O pastor levantou-se e começou a caminhar em direção à porta.

A menina o chamou.

- Eu não tenho certeza de que estarei segura durante este tempo.

- Por favor, ore por mim agora.

Eles se ajoelharam e a adolescente recebeu Jesus em seu coração.


Temos estado seguros de nossa salvação?

Estamos certos de que nosso nome está escrito no Livro da Vida e que, quando
deixarmos esse mundo iremos morar com Deus, para sempre?


Podemos continuar ignorando a Deus e viver tranquilos e despreocupados?


Muitas vezes pensamos que Deus e eternidade são assuntos para nosso final de vida.

Mas quando será o final de nossas vidas?

Quem pode saber, de antemão, o dia em que nos apresentaremos diante do Criador?

Onde pretendemos estar após a nossa morte?

Junto a Deus ou longe dEle?

FRATERNALMENTE EM CRISTO JESUS
ELIANE DE SANTIS

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Teria Sido Pura Sorte?



O Senhor te guardará de todo o mal; ele guardará a tua vida. O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.  (Salmos. 121: 7-8)


Era comum toda a quarta-feira à noite, os membros do coral irem à igreja para o ensaio semanal.

Eles sempre chegavam cedo, bem antes do horário marcado para o início, às 19:30 horas.

Porém, certa noite, no dia 1 de março de 1950, um por um, dois por dois, todos eles tiveram uma justificativa para chegarem tarde.

Marilyn, a pianista da igreja, tirou um cochilo depois do jantar e dormiu demais.


Ela e a mãe se atrasaram.

Uma jovem, estudante do segundo ano do segundo grau, estava tendo problemas com sua lição.


Isso a atrasou também.

Um casal teve problemas com o carro cujo motor não funcionava.

Eles e as pessoas que iriam com eles, se atrasaram.

Todos os dezoito membros do coral, inclusive o pastor e sua esposa se atrasaram.

E todos tinham boas desculpas.

O ensaio deveria começar às 19:30 horas, mas ninguém estava presente no local reservado para o coral.

Isto nunca havia acontecido antes.

Agora, vamos ao resto da história.

Naquela noite, a única noite em toda a história da igreja em que o coral não estava presente no horário marcado, houve um vazamento de gás no porão da Igreja Batista do Oeste.

No exato momento em que o coral começaria a ensaiar, o contato do gás com a caldeira de aquecimento da igreja causou uma grande explosão e todo o
prédio desabou.


Teria sido uma grande sorte ninguém estar ferido ou morrido?

Teria sido apenas sorte todos terem se atrasado?

Talvez muitos tenham dito isso, mas nós, cristãos, sabemos que não foi sorte.

Deus estava guardando os Seus filhos da Igreja Batista do Oeste naquela noite.


O texto de nossa história já fala por si mesmo.

Ele nos mostra a grande bênção que experimenta aquele que se coloca
na presença do Senhor e confia na Sua proteção.


Saber que somos amados por Deus e que nada escapa ao Seu controle nos
faz descansar tranquilos e viver de maneira abundante.


Quem anda sob a direção do Senhor tem muito mais do que sorte.

Tem a bênção e a felicidade que só os filhos de Deus possuem.

                                            
FRATERNALMENTE EM CRISTO JESUS

ELIANE DE SANTIS

domingo, 30 de abril de 2017

A RECOMPENSA




Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus".
 (1 Corintios. 4:5)

Nosso querido apostolo Paulo aqui concede uma martelada na cabeça de todos nós, quando diz que cada um será elogiado (louvor não é nada mais do que isso), da parte de Deus, pelos seus desígnios do coração.


Chega a ser uma piada pensar que Deus vai procurar na minha vida o que me elogiar.


O que Paulo chamou de desígnios do coração inclui: 
• Desejos 
• Ansiedades 
• Paixões 
• Ódios 
• Repulsas 
• Permissões 
• Amores 
• Índole etc.



Quando penso nas minhas atitudes, nas tentações que cedi, nos erros que cometi, nas imperfeições das coisas boas que fiz, nas minhas limitações como ser humano, fico pensando quantos segundos vai durar este elogio.

Mas esta avaliação foi boa pra mim, porque agora sei que preciso me aplicar mais em algumas coisas e deixar outras.


Conheço pessoas para quem Deus, eu creio, vai cantar um longo salmo.

Para outros talvez nem abra a boca.

Como você se sente com isso?

Imagine-se diante do Pai agora sendo elogiado;  quanto tempo isso durará?


Sem pânico, ainda é tempo de reverter isso.

Podemos tomar as rédeas do compromisso de vida e de caráter com Deus, porque nada neste mundo substitui o caráter, afinal os desígnios do coração vêm daí.

Ainda é tempo de melhorar a atitude com as coisas, fazer melhor o que estamos sendo negligentes, passar a fazer o que temos esquecido...


Se nós conseguirmos desejar no coração aquilo que é do Senhor, e seguir este sentimento, já será outro quadro.


Nossa oração: Pai, tem misericórdia de mim, e me mostra como mudar meu coração para que os meus desígnios sejam elogiáveis.


Ronaldo de Assis


FRATERNALMENTE EM CRISTO JESUS
ELIANE DE SANTIS

sábado, 29 de abril de 2017

NEM A MORTE




Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
(Romanos. 8: 38-39)


A morte é um desafio  intransponível, no sentido de que não temos como evitá-la, nem há nada que o ser humano possa fazer em relação a ela.


Qualquer "vitória" sobre a morte é balela, é prolongar uma sentença que já está decretada.

A Deus cabe o poder de decidir quando morreremos, mas já está claro na Palavra que certamente uma vez morreremos.


Acontece que nem mesmo este obstáculo intransponível pôde deter o Senhor Jesus.


Deixou de ser intransponível e passou a ser um marco da vitória daquele que é mais do que vencedor.

A prova disso é que nem a morte pode nos separar do Pai, manifestado naquela vitória.


O medo da morte é para os perdidos.


Aquele que tem sua eternidade garantida pelo penhor do Senhor Jesus Cristo através do Seu Espírito Santo, não precisa temer a morte, pois ela apenas findará esta existência limitada e cheia de dores.

O que nos espera depois cabe a Deus, mas o amor dEle estará lá, porque a morte não pode nos separar dele.


Eu durmo muito mais tranqüilo ao entender que mesmo que eu não acorde, estarei desfrutando do amor de Deus, manifestado desde já nesta vida por Cristo Jesus.


Eu vivo cada dia um pouco mais tranqüilo por saber que do lado de lá da morte está alguma coisa que não sei exatamente como é, mas conta com o amor de Deus.

Eu sou mais feliz ao saber que a morte não me separa deste tão imenso amor.


Eu te desafio, meu irmão, a entender que a morte não vai te vencer no que se refere ao amor de Deus. E seja feliz com isso. Mais feliz.



Nossa oração: Pai, eu sinto Teu amor, vivo com ele, e me realizo nele.


Dá-me segurança nele, e ensina-me a proclamá-lo.

Ronaldo de Assis.


FRATERNALMENTE EM CRISTO JESUS
ELIANE DE SANTIS

sexta-feira, 28 de abril de 2017

BOM SENSO




Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado.(Mateus. 8:8)

Este texto é um clássico na mão de muitos pregadores quando o assunto é fé, confiança e assuntos semelhantes.

Eu vou ousar ir em outra direção, para meditarmos sobre bom senso, especialmente no sentido de sabermos o nosso devido lugar.


Primeiramente, digno na verdade nenhum de nós seria de ter  Jesus em sua casa, mas o fato do centurião ter reconhecido isso é puro bom senso da parte dele.


Reconhecer o seu devido lugar e o lugar dos outros é bom senso.

Não sabemos exatamente o motivo de ele achar-se indigno, ou o que o levou a ter esta posição, mas olhando para o contexto temos algumas possibilidades.


Olhar para Jesus e dizer "eu não mereço" é algo que nós devemos aprender com este centurião.


Faz parte de uma vida dedicada a Deus a humildade, a singeleza de coração e este tipo de bom senso - nenhum de nós merece.


Ademais, nosso personagem dá um toque especial ao seu bom senso nos versos seguintes, onde diz que sabe muito bem o que é autoridade, porque também está investido de certa autoridade.


É outra forma de bom senso: se eu, sendo indigno como sou, posso mandar que outros obedecem, quando mais este homem que faz milagres sem medida poderá mandar a tudo e a todos como bem quiser. Bom senso.


Ao dizer "manda com uma palavra", "ordena", "dize uma palavra", este centurião supera em muito as grandes multidões que seguiam Jesus no sentido de entender o quanto alguém poderoso tem poder.

Parece redundante, mas falava-se de Jesus por todos os lados, mas ninguém dispensava de ver o milagre.

O centurião abria mão disso, não precisava ver a cura, só queria que ela acontecesse, ainda que por uma palavra - sem show, sem espetáculo.    Bom senso.


Somos desafiados a crer em Jesus desta forma: com bom senso.



"Senhor, não quero racionalizar demais, mas quero ter bom senso suficiente para Te servir de forma apropriada".


Ronaldo de Assis.


FRATERNALMENTE EM CRISTO JESUS
ELIANE DE SANTIS