Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo ê justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou. (João 5:30)
O filho mais velho da parábola do Filho Pródigo, contada por Jesus, é um exemplo vívido de alguém que sentia que merecia o que não possuía. Ao ver o seu irmão mais novo sendo recebido com jantares regados a vinho apesar de uma grande temporada de rebelião, fez este primogénito se indignar, e não querer entrar (Lucas 15:28). Se alguém deve ser tratado com honras, esse deveria ser ele. Anos de escravidão pelo seu pai aparentemente passou despercebido.
A sua raiva nasceu de expectativas não supridas e de direitos inflexíveis. E, quando colocamos exigências como estas sobre o nosso cônjuge, estamos garantindo que o fracasso dele ao atender as nossas exigências seja abastecido com uma raiva frustrada. Quantos casamentos transformaram-se em ruínas porque o marido ou a esposa, ou ambos disseram: "Eu mereço ser feliz," e reforçaram a advertência virando as costas?
O amor não reivindica tais direitos. Ele não utiliza as suas próprias satisfações como um barómetro para quando amar e quando não amar.
VÁ MAIS FUNDO
Jesus tinha todo o direito de não sofrer e não morrer pelos pecados de outra pessoa. Ele poderia ter reagido com ira contra a vontade do Seu Pai celestial. Leia Mateus 26:36-42 e note como Ele, ao invés disso, abriu mão dos seus direitos. Você não está feliz com o que Ele fez? O que pode acontecer se você fizer a mesma oração que Ele?
Fonte:
Livro O Desafio de Amar Dia a Dia - Dia 37
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