" Ajudem uns aos outros e assim vocês estarão obedecendo à Lei de Cristo. "
(Gálatas 6:2)
Todos os dias recebemos notícias de tragédias. Nelas, os mortos são apenas dados estatísticos e o sofrimento alheio já não nos comove mais.
O desinteresse é tanto que há negligência até mesmo nos hospitais, locais onde a dor deveria ser amenizada.
Soube pela televisão do caso de duas enfermeiras que negaram atendimento a uma paciente porque não concordaram com o procedimento médico a que ela se submeterá, alegando motivos religiosos. Ou seja, pessoas que dizem seguir a Deus e não se preocupam com as pessoas pelas quais Jesus morreu.
Quando esteve na terra, Jesus mostrou o que esperava de seus seguidores. Ele não via as pessoas como um número ou um objeto, mas como alvos de toda a sua atenção e amor. Veja um objeto, mas como alvos de toda a sua atenção e amor. Veja o caso do texto de hoje. Alguns diriam que era só mais um enterro, mas Cristo sentiu a dor daquela mulher sem família e sem perspectivas. O que seria dela após a morte daquele que a sustentava? Ele a consolou e fez com que o jovem voltasse a viver.
Sabemos que não conseguiremos evitar a maior parte das tragédias e nem sair por aí ressuscitando pessoas. Mas, como Jesus, podemos - e devemos - demonstrar que nos importamos. Precisamos pedir a Deus uma sensibilidade especial para perceber o sofrimento alheio. Podemos aproximar-nos e conversar, consolar, falar sobre o amor de Jesus e orar pelas pessoas. Se possível, também ajudar de alguma forma prática. Isso não vai acabar com sua dor, mas ela será muito mais suportável quando a pessoa perceber que não é tão "invisível" quanto pensava. O sofrimento é amenizado quando alguém se importa! Muitas pessoas precisam apenas de alguém que as ouça e demonstre compaixão.
Se queremos seguir a Cristo, temos de olhar para as pessoas como ele as vê e tratá-las como ele as trataria. Não é por acaso que ele disse que os cristãos deveriam ser conhecidos pelo amor (Jo 13:35).
Importe-se com os outros para saberem quanto Deus se importa com todos nós.
Fraternalmente em Cristo Jesus
Eliane de Santis
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