quarta-feira, 17 de julho de 2019

GUERRA DE CARVÃO



Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas (Mateus 6: 14-15).


O menino chega em casa bufando de raiva de um colega da escola que o humilhou na frente de seus amigos.

Em vão seu pai tenta acalmá-lo. 

Percebendo, então, que ele precisa "botar pra fora" sua raiva, o pai propõe-lhe uma forma alternativa de vingança:

- Vê aquela camiseta branca no varal, filho? 

 Pois, bem, imagine que aquela camiseta é o menino que te aborreceu. 

Pegue aqui neste saco alguns pedaços de carvão e atire bem no peito dele, massacre-o.

Vamos ver quantas vezes você é capaz de acertá-lo, até que toda a sua raiva passe.


A coisa toda lhe pareceu boba, mas ele aceitou, afinal de contas seu pai estava do seu lado.

E iniciou os ataques de modo ferrenho, com muita raiva.

Errou  algumas, acertou outras, mas atirou até a última pedra de carvão que havia no saco.


No fim o pai perguntou-lhe:

- E aí, filhão, como se sente?


- Cansado, disse ele sorrindo, mas, em compensação, olha só como ficou a camiseta!


O pai, então, convida-o a entrar e o coloca diante de um espelho.


O menino leva um susto ao ver o quanto ficou sujo ao manusear o carvão, e o pai lhe diz:


- Assim é a vingança filho, você sempre acabará ficando sujo enquanto estiver atacando a pessoa que odeia.


Perdoar é melhor!




FRATERNALMENTE EM CRISTO

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