quarta-feira, 14 de junho de 2017

NA PRESENÇA DO REI



Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.   (João. 15:5)

Quando Luis de Morales, O pintor foi convidado por Filipe Segundo para ir à corte, usou uma veste tão magnífica que o rei, enraivecido, ordenou que lhe dessem uma soma de
dinheiro e o despedissem.

Quando o rei encontrou o pintor novamente, este estava muito diferente.
Usava uma roupa humilde e velha e tinha uma aparência de faminto.
A situação tocou muito o coração do rei.
Imediatamente mandou que lhe proporcionassem uma renda suficiente para mantê-lo
confortavelmente para o resto de sua vida.

Quando o homem comparece diante do trono da graça, não é a sua pompa ou
suntuosidade mas a sua grande necessidade que toca o coração de Deus.


Muitas vezes nos apresentamos diante do grande Deus como se fôssemos a pessoa mais importante do mundo.

Listamos nossas qualidades e dizemos ao Senhor o quanto somos capazes de resolver os problemas que aparecem em nossa frente a cada momento.
Somos os mais santos, os que oram mais bonito, os que proclamam a Palavra com mais sabedoria e os mais indicados para assumir os principais cargos da igreja.
No trabalho somos os mais injustiçados porque deveríamos estar nos postos de chefia que são ocupados por pessoas  muito menos qualificadas.
Reclamamos da indiferença de Deus em relação a isso e até indagamos o porque Ele permite que isso aconteça.


Esquecemos, por um instante, de que nada somos e de que nenhuma  capacidade temos se esta não vier do nosso amado Senhor.

É Ele que, por Sua misericórdia, nos ajuda a vencer as lutas do dia-a-dia e ilumina  as nossas mentes para que, tanto no trabalho como na igreja, desempenhemos nossas funções com esmero e qualidade.


Não procure mostrar-se maior do que é.

Deixe que Deus lhe coloque no lugar merecido.
Você será muito mais feliz.


FRATERNALMENTE EM CRISTO

ELIANE DE SANTIS

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