domingo, 31 de maio de 2020

As Obras da Carne e o Fruto do Espírito


Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia,
Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.
(Gálatas 5:19-23)

Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o Espírito e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, como do fruto do Espírito.
OBRAS DA CARNE
“Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de Deus (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14; ver Gl 5.17).
As obras da carne (5.19-21) incluem:
(1) “Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.
(2) “Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).
(3) “Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).
(4) “Idolatria” (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5).
(5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).
(6) “Inimizades” (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.
(7) “Porfias” (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).
(8) “Emulações” (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).
(9) “Iras” (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).
(10) “Pelejas” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).
(11) “Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).
(12) “Heresias” (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).
(13) “Invejas” (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.
(14) “Homicídios” (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.
(15) “Bebedices” (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.
 
(16) “Glutonarias” (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.
 
As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus, isto é, não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9).


O FRUTO DO ESPÍRITO
Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (ver Rm 8.5-14 nota; 8.14 nota; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9).
O Fruto do Espírito inclui:
(1) “Caridade” (amor) (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14).
(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) “Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado.
O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente.
Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
(Bíblia de Estudo Pentecostal)

sábado, 30 de maio de 2020

Nos Braços Do Senhor


... mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão.   (Isaias. 40:31)
Se você é capaz de não perder a cabeça mesmo quando todos ao seu redor estão perdendo as suas e pondo a culpa em você.
Se você é capaz de confiar em você mesmo, mesmo quando todos os homens duvidam de você, sem levar a mal suas dúvidas.
Se você é capaz de esperar sem se cansar da espera, ou ser vítima de mentiras sem vingar-se com mentiras, ou, sendo odiado, não retribuir com ódio.
Se você não procura parecer ser muito bom e muito sábio.
Se você é capaz de sonhar sem que faça de seu Mestre um sonho......
Até que ponto estamos  vivendo a vida cristã de forma que o fruto do Espírito seja real em nossa vida e esta glorifique o nome de Jesus?

Temos mostrado equilíbrio diante das dificuldades que enfrentamos?
Estamos conscientes de que a luz divina jamais poderá se apagar em nós seja qual for a circunstância?
Como filhos de Deus devemos manter firme a confiança de que tudo é possível, mesmo que não enxerguemos a solução para nossos problemas.
A nossa fé não se baseia em força e competência  pessoal, mas no poder que vem do alto, do Deus poderoso que nos prometeu vitória para todo o sempre.
Quando começamos a duvidar da conquista de nossos sonhos ou permitimos que outros semeiem pensamentos negativos em nossa cabeça, deixamos de gozar as bênçãos da vida abundante e dificilmente conseguimos seguir em frente na busca de nossos propósitos.
Começamos a murmurar de tudo, o rancor invade nossa alma, o sorriso desaparece de nosso rosto, o amor não é mais exercitado e a nossa vida fica completamente sem sentido.
Se você deseja ter uma vida cheia da graça do Senhor, coloque-se diante de Seu altar, confie plenamente nos Seus cuidados e descanse inteiramente em Seus braços.


Faça isso e será muito feliz!
FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Concentre-se Nos Benefícios da Perseverança



“… mas aquele que perseverar até o fim será salvo”,
(Mateus 10:22).

Toda Batalha É Por Uma Razão.
Toda Batalha É Por Um Determinado Tempo.
Não se esqueça disso...

PERSEVERE.

Quando você estiver cansado, exausto e desencorajado, PERSEVERE.
A Perseverança gera recompensa. 
Sempre. 
Ela é a única coisa na eternidade pela qual seremos recompensados.

Fraternalmente em Cristo Jesus
Eliane de Santis

quinta-feira, 28 de maio de 2020

HONRA




" Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei. "
(1 Pedro 2:17)


Alguma vez você já deixou de prestar honra a alguém porque não sabia quem era?
Seguir o princípio fundamental de honrar devidamente a quem merece faz parte do amor a Deus e ao próximo.
Se não amarmos os outros, respeitá-los pode ser muito difícil.
Visto que o homem é egoísta por natureza, Deus estabeleceu o amor a Ele e ao próximo por base dos Dez Mandamentos (Êxodo 20).
Antes de tudo, manda que Ele seja amado como o único Deus, então que os filhos honrem seus pais, e que todos honrem seu próximo, proibindo a violação das suas pessoas e dos seus pertences.
Na primeira família, Caim matou seu irmão Abel porque já desrespeitava tanto a Deus quanto o seu irmão (1 João 3:12).
Na história de Israel, Davi nos ensina pela sua atitude para com o rei Saul: honrou-o apesar de sofrer muito nas mãos do que fora rejeitado por Deus, mas não abdicava o trono.
Em obediência ao Senhor, Davi tornou-se rei somente depois da morte de Saul (leia a história em 1 Samuel 24 e 2 Samuel 2).

Hoje ouvimos muito sobre direitos humanos, e com razão, porque a tendência comum é a de desrespeitar o próximo.
Por exemplo, temos de seguir as leis de trânsito, que existem para garantir a segurança da população.
Também é preciso respeitar os direitos dos vizinhos, para que não sejam criados maus sentimentos e desavenças.
Em Filipenses 2:3, o ensino do apóstolo Pedro não exclui ninguém : "Tratem a todos com o devido respeito".
E o texto em questão nos explica como : "com humildade, devemos considerar os outros superiores a nós mesmos."
Se fosse sempre esta a nossa atitude na família seríamos mais unidos, no trabalho teríamos menos tensões e, na igreja, melhor participação.
E, sem dúvida, por nosso bom exemplo no trato com os demais, muito mais pessoas decidiriam segui o nosso Salvador Jesus Cristo!

Amor produz respeito - automaticamente.

FRATERNALMENTE EM CRISTO JESUS
ELIANE DE SANTIS





quarta-feira, 27 de maio de 2020

A Santificação


"Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas."
(1 Pedro 1:2)


Santificação significa "tornar santo", "consagrar", "separar do mundo" e "apartar-se do pecado", a fim de termos ampla comunhão com Deus e servi-lo com alegria.


  •  Além do termo "santificar", o padrão bíblico é expresso em termos tais como "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento" (Mateus 22.37), "irrepreensíveis em santidade" (1 Tessalonicenses 3.13), "aperfeiçoando a santificação" (2 Corintios 7.1). "a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida" (1 Timoteo 1.5), "sinceros e sem escândalo algum" (Filipenses 1.10), "libertos do pecado" (Romanos 6.18), "mortos para o pecado" (Romanos 6.2), "para servirem À justiça para santificação" (Romanos 6.19), "guardamos os seus mandamentos" (1 João 3.22) e "vence o mundo" (1 João 5.4).

Tais termos descrevem a operação do Espírito Santo mediante a salvação em Cristo, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Romanos 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual,. renova a nossa natureza segundo a imagem de Cristo, produz em nós o fruto do Espírito e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a Deus (João 17.15-19,23; Romanos 6.5,13,16,19; 12.1; Gálatas 5.16,22,23; 2 Corintios 5.17).


  •  Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de Deus, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Filipenses 2.14,15; Colossenses 1.22; 1 Tessalonicenses 2.10; Lucas 1.6).

O cristão, pela graça que Deus lhe deu, morreu com Cristo e foi liberto do poder e dominio do pecado (Romanos 6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, Jesus Cristo.  Mediante o Espírito Santo, temos a capacidade para não pecar (1 João 3.6), embora nunca cheguemos À condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.


  •  A santificação no Antigo Testamento foi a vontade manifesta de Deus para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (observar Êxodo 19.6, Levítico 11.44 e 19.2, 2 Crônicas 29.5).  De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em Cristo. As escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14).



  •   Os filhos de Deus são santificados mediante a fé (Atos 26.18), pela união com Cristo na sua morte e ressurreição (João 15.4-10; Romanos 6.1-11; 1 Corintios 1.30), pelo sangue de Cristo (1 João 1.7-9), pela Palavra (João 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do Espírito Santo no seu coração (Jeremias 31.31-34; Romanos 8.13; 1 Corintios 6.11; 1 Pedro 1.2; 2 Tessalonicenses 2.13).



  •  A santificação é uma obra de Deus, com a cooperação do seu povo (Filipenses 2.12.13; 2 Corintios 7.1).

Para cumprir a vontade de Deus quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do Espírito Santo, ao cessar de praticar o mal (Isaías 1.16), ao se purificar "de toda imundícia da carne e do espírito" (2 Corintios 7.1; Romanos 6.12; Galatas 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tiago 1.27; Romanos 6.13,19; 8.13; Efésio 4.31; 5.18; Tiago 4.8).


  •  A verdadeira santificação requer que o crente: mantenha profunda comunhão com Cristo, mantenha comunhão com os crentes (Efésios 4.15,16), dedique-se à oração (Mateus 6.5-13; Colossenses 4.2), obedeça à Palavra de Deus (João 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de Deus (Mateus 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade (Hebreus 1.9), mortifique o pecado (Romanos 6), submeta-se à disciplina de Deus (Hebreus 12.5-11), continue em obediência a Deus e seja cheio do Espírito Santo (Romanos 8.14; Efésios 5.18).

  •  Segundo o Novo Testamento, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco.

Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado afim de viver para Deus (Romanos 6.18; 2 Corintios 5.17; Efésio 2.4,6; Colossenses 3.1-3).  Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Romanos 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo Espírito à semelhança de Cristo (2 Corintios 3.18) crescemos na graça (2 Pedro 3.18), e devotamos maior amor a Deus e ao próximo (Mateus 22.37-39; 1 João 4.10-12.17-21).

  •  A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial.
O crente pode receber de Deus uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção de que Deus o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e andar ainda mais perto dEle (2 Corintios 6.16-18).  Com certeza, o crente se apresenta a Deus como sacrifício vivo e santo e recebe da parte do Espírito Santo graça, pureza, poder e vitória para viver uma vida santa e agradável a Deus (Romanos 12.1,2; 6.19-22).

Mantenha profunda comunhão com Cristo,  dedique-se à oração,  obedeça à Palavra de Deus,  ame a justiça e odeie a iniquidade,  mortifique o pecado,  seja obediente a Deus e cheio do Espírito Santo; assim você estará santificando a sua vida e sendo exemplo para muitos ao seu redor.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Livro Verdadeiro



" ... aos quais amo na verdade, e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade,
Por amor da verdade que está em nós, e para sempre estará conosco: "
(2 João 1:1-2)


Impressiona sobremaneira a quantidade de livros escritos à sombra da figura de Jesus, de seus atos e comportamentos.
Ao mesmo tempo, não são tantos os que tratam de seu objetivo ao tornar-se humano.
O Senhor pode ser apresentado como um alto executivo que reuniu pessoas incompetentes e montou uma instituição grandiosa, como um psicólogo e até mesmo como um líder corporativo.
Alguns autores reproduzem o que ouviram falar sobre Jesus.
Outros, conhecedores do evangelho, aproveitam as lições do Mestre para escrever sobre sua vida e aplicar os seus ensinamentos, ganhando espaço na mídia.
Jesus é moda, mas nem sempre o que se escreve sobre Ele é a verdade.
Muitos conhecem seus ensinos, mas poucos os praticam.

Somos assim também.
Às vezes adaptamos a Palavra de Deus Àquilo que estamos vivendo.
Pensamos que somos bons e éticos, mas deixamos de considerar nossa tendência a desobedecer a Deus.
Cobiçamos, maliciamos, mas achamos que de alguma forma podemos justificar nosso comportamento.
Julgamos que nossos erros são muito pequenos - afinal, jamais matamos, torturamos, roubamos ou tivemos experiências com pedofilia ou prostituição.
No entanto, muitos, inclusive eu, já mentiram, invejaram, pensaram de maneira impura, odiaram e não perdoaram.
Somos assim.
Não conseguimos ser diferentes por esforço próprio.
A graça de Deus é caríssima : não podemos fazer nada para obtê-la.
Nossa vida só será transformada se compreendermos, por meio da fé naquilo que Cristo fez por nós na cruz,  que precisamos arrepender-nos de nossos erros e entregar nossa vida a Deus, tornando-nos seus filhos.
Então conheceremos o real caráter de Jesus : quando tivermos um relacionamento com Ele e lermos o que o Livro verdadeiro (a eterna Palavra de Deus) revela sobre Cristo.

A verdade sobre Jesus não está em livros quaisquer, mas na BÍBLIA - e só terá valor se a praticarmos.
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FRATERNALMENTE EM CRISTO JESUS
ELIANE DE SANTIS