terça-feira, 19 de maio de 2020

Entre Nós!



" Não executarei o furor da minha ira; não voltarei para destruir a Efraim, porque eu sou Deus e não homem, o Santo no meio de ti; eu não entrarei na cidade. "
(Oséias 11:9)

Um dia desses estive presente a uma cerimônia de colação de grau do meu filho.  Ele estava concluindo o seu curso do Ensino Médio.  
Na oportunidade concedida à oradora da turma, esta homenageou seus professores, colegas, familiares e a todos os presentes daquele auditório pela contribuição de cada um ao longo do curso.  
Fez também questão de homenagear um ente querido, já falecido, por tê-la apoiado durante o período de seu curso, pois certamente estaria muito feliz de estar próxima dela para viver aquele brilhante momento.

Diferentemente da situação da oradora daquela turma, no texto de hoje, no versículo 9 mais precisamente, Deus enuncia por meio do profeta Oseias quatro palavras que nos chamam a atenção:
"no meio de ti".
Aí desejo fazer algumas perguntas : 
você acredita nisso?  
você acredita que Deus está próximo?  
Ele deseja que você acredite.  
Ele quer que você saiba que Ele está inserido no seu mundo.  
Onde quer que você esteja, Ele está presente:  no seu escritório, em sua casa, no seu carro, no quarto, na cozinha, onde for, está próximo.
Sabe por quê?
Para cuidar de você.

O profeta mostrou as várias maneiras de como Deus cuidou de Israel, provando estar próximo do Seu povo.  
O que Deus foi outrora para Israel, é para nós hoje.  
Isso também ele faz por você, por mim, por todos que nele acreditam.  
Ele está conosco nas horas alegres e tristes. 
Preocupa-se com os nossos desejos e sentimentos, e jamais nos abandona em qualquer momento da nossa vida.  
Está conosco tanto no início  como no fim da semana e vem ao seu encontro diariamente no lugar de que você mais gosta : sua casa.  
Ali Ele está presente todos os dias.  
Bate à porta.  
Mas depende de você, abrí-la, deixá-lo entrar e ficar com você.

Se Deus não estiver presente na sua vida, não será por Ele não querer.




FRATERNALMENTE EM CRISTO
ELIANE DE SANTIS

segunda-feira, 18 de maio de 2020

PROXIMIDADE



" Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade. "
(Salmos 145:18)


Matthew Henry é escritor  de comentários da Bíblia.
Certo dia, foi assaltado e fez a seguinte anotação em seu diário : "Estou agradecido; primeiro, porque nunca fui roubado antes; segundo, porque, apesar de terem levado minha carteira, não me tiraram a vida; terceiro, porque, apesar de terem levado tudo, não perdi muita coisa e, quarto, fui roubado; não fui eu que roubei."
Interessante a forma que ele encontrou para falar a respeito de um problema que estava enfrentando.
Ele não esqueceu que podia ser grato, apesar de ter passado por um mau momento.

Temos muito mais motivos para agradecer do que para reclamar.
O maior deles, com certeza, é o amor de Deus por nós.
Ele conhece nossas dores e se aproxima com amor.
É maravilhoso saber que o Criador se preocupa conosco, simples e miseráveis criaturas.
Ele é quem nos dá força e paz.

Precisamos lembrar que Deus está próximo de nós e a cada cia demonstra seu cuidado conosco.
Podemos nos esquecer disso, distraídos pelo vazio da decepção, pela dor de algum problema, pela angústia e pela tristeza que nos cercam.
No texto em Êxodo 3:1-10, Deus disse que tinha escutado o clamor do seu povo e "descido" até eles, ou seja, ia agir.
Da mesma forma, ele nos diz : "Certamente vi sua aflição, ouvi o seu clamor, sei o quanto você está sofrendo" - e intervém e em nossa vida.

Deus apareceu a Moisés na sarça que, mesmo pegando fogo, não se consumia.
Quando Moisés se aproximou, soube que o Senhor estava ali e que não poderia aproximar-se daquele lugar santo de qualquer maneira.
Tirar as sandálias era um sinal de reverência e humildade.
Hoje, é muito importante saber que só podemos chegar diante de Deus se nos humilharmos na Sua presença e reconhecermos que precisamos dEle.

Deus está perto e se importa conosco - eis um bom motivo para agradecer a Deus e consagrar a vida a Ele!

Deus está próximo - à distância de uma oração.

FRATERNALMENTE EM CRISTO JESUS
ELIANE DE SANTIS

domingo, 17 de maio de 2020

A Grande Tribulação


“Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.”
(Mt 24.21)

Começando com 24.15, Jesus trata de sinais especiais que ocorrerão durante a grande tribulação (as expressões “grande aflição”, de 24.21, e “grande tribulação”, de Ap 7.14, são idênticas no grego). 
Tais sinais indicam que o fim dos tempos está muito próximo (24.15-29). São sinais conducentes à, e indicadores da volta de Cristo à terra, depois da tribulação (24.30,31; cf. Ap 19.11–20.4).
O maior desses sinais é “a abominação da desolação” (24.15), um fato específico e visível, que adverte os fiéis vivos durante a grande tribulação de que a vinda de Cristo à terra está prestes a ocorrer.
Esse sinal-evento, visível, relaciona-se primeiramente com a profanação do templo judaico daqueles dias em Jerusalém, pelo Anticristo (ver Dn 9.27 nota; 1Jo 2.18). O Anticristo, também chamado o homem do pecado, colocará uma imagem dele mesmo no templo de Deus, declarando ser ele mesmo Deus (2Ts 2.3,4; Ap 13.14,15).
Seguem-se fatos salientes a respeito desse evento crítico.
1) A “abominação da desolação” marcará o início da etapa final da tribulação, que culmina com a volta de Cristo à terra e o julgamento dos ímpios em Armagedom (24.21,29,30; ver Dn 9.27; Ap 19.11-21).
2) Se os santos da tribulação atentarem para o fator tempo desse evento (“Quando, pois, virdes”, 24.15), poderão saber com bastante aproximação quando terminará a tribulação, época em que Cristo voltará à terra (ver 24.33 nota). O decurso de tempo entre esse evento e o fim dos tempos é mencionado quatro vezes nas Escrituras como sendo três anos e meio ou 1260 dias (ver Dn 9.25-27; Ap 11.1,2; 12.6; 13.5-7).
Por causa da grande expectativa da volta de Cristo (24.33), os santos daqueles dias devem acautelar-se quanto a informes afirmando que Cristo já voltou. Tais informes serão falsos (24.23-26). A “vinda do Filho do homem” depois da tribulação será visível e conhecida de todos os que viverem no mundo (24.27-30; Ap 1.7).
Outro sinal que ocorrerá, então, será o dos falsos profetas que, a serviço de Satanás, farão “grandes sinais e prodígios” (24.24).
(1) Jesus admoesta a todos os crentes a estarem especialmente alerta para discernir esses profetas, mestres e pregadores, que se declaram cristãos sendo falsos, porém apesar disso, operam milagres, curas, sinais e maravilhas e que demonstram ter grande sucesso nos seus ministérios. Ao mesmo tempo, torcerão e rejeitarão a verdade da Palavra de Deus.
(2) Noutra parte, as Escrituras admoestam os crentes a sempre testarem o espírito que atua nos mestres, líderes e pregadores (ver 1 Jo 4.1). Deus permite o engano acompanhado de milagres, a fim de testar os crentes no tocante ao seu amor por Ele e sua lealdade às Sagradas Escrituras (Dt 13.3).
Serão dias difíceis, pois Jesus declara em 24.24, que naqueles últimos tempos o engano religioso será tão generalizado que será difícil até mesmo para “os escolhidos” (i.e., os crentes dedicados) discernirem entre a verdade e o erro (ver 1Tm 4.16 nota; Tg 1.21 nota).
(3) Quem entre o povo de Deus não amar a verdade será enganado. Não terá mais oportunidade de crer na verdade do evangelho, depois do surgimento do Anticristo (ver 2 Ts 2.11 nota).

Finalmente, a “grande tribulação” será um período específico de terrível sofrimento e tribulação para todos que viverem na terra.

Observe:
(1) Será de âmbito mundial (ver Ap 3.10 nota).
(2) Será o pior tempo de aflição e angústia que já ocorreu na história da humanidade (Dn 12.1; Mt 24.21).
(3) Será um tempo terrível de sofrimento para os judeus (Jr 30.5-7).
(4) O período será controlado pelo “homem do pecado” (i.e., o Anticristo; cf. Dn 9.27; Ap 13.12).
(5) Os fiéis da igreja de Cristo recebem a promessa de livramento e “escape” dos tempos da tribulação (ver Lc 21.36 nota; 1Ts 5.8-10; Ap 3.10 nota).
(6) Durante o período da tribulação, muitos entre os judeus e gentios crerão em Jesus Cristo e serão salvos (Dt 4.30,31; Os 5.15; Ap 7.9-17; 14.6,7).
(7) Será um tempo de grande sofrimento e de perseguição pavorosa para todos quantos permanecerem fiéis a Deus (Ap 12.17; 13.15).
(8) Será um tempo de ira de Deus e de juízo seu contra os ímpios (1Ts 5.1-11; Ap 6.16,17).
(9) A declaração de Jesus de que aqueles dias serão abreviados (24.22) não pressupõe a redução dos três anos e meio, ou 1260 dias preditos. Pelo contrário, parece indicar que o período é tão terrível que se não fosse de curta duração a totalidade da raça humana seria destruída.
(10) A grande tribulação terminará quando vier Jesus Cristo em glória, com sua noiva (Ap 19.7,8,14), para efetuar o livramento dos fiéis remanescentes e o juízo e destruição dos ímpios (Ez 20.34-38; Mt 24.29-31; Lc 19.11-27; Ap 19.11-21).
(11) Não devemos confundir essa fase da vinda de Jesus, no fim da grande tribulação, com a sua descida imprevista do céu, em 24.42-44 (ver notas sobre estes versículos, que tratam da vinda de Jesus, na sua fase do arrebatamento dos crentes), a qual ocorrerá num momento diferente do da sua volta final, no fim da tribulação.
(12) O trecho principal das Escrituras que descreve a totalidade da tribulação de sete anos de duração é encontrado em Ap 6–18.

(Biblia de Estudo Pentecosta)

sábado, 16 de maio de 2020

ESCOLHAS



" Ordena os meus passos na Tua Palavra, e não se apodere de mim iniquidade alguma ".
(Salmos 119:133)

Em nossas escolhas diárias, muitas vezes não temos uma orientação clara de Deus - e ela nem é necessária, como quanto ao que vamos vestir ou comer, por exemplo.  Porém, em outras ocasiões bem mais importantes, sabemos exatamente o que Deus ordena.  Adão e Eva também sabiam : deveriam cuidar do jardim e podiam comer os frutos de todas as árvores, exceto de uma (Gênesis 2:15-17).  Havia uma proibição bem clara, que na verdade era um teste.  E eles falharam.

Assim como no casos deles, nossas escolhas (obedecer a Deus ou não) vão nos aproximar de Deus ou nos distanciar dele.  A desobediência do primeiro casal trouxe uma consequencia que afetou toda a humanidade : a separação de Deus, que só foi superada com a morte de Cristo em nosso lugar.  Isso deveria nos fazer pensar mais nos resultados de nossas atitudes do que no prazer proporcionado por elas - aliás, o gosto da fruta não deve ter sido tão bom quanto parecia, não é mesmo?

É fácil condená-los, mas teríamos feito diferente em seu lugar?  Quantas vezes sabemos exatamente o que Deus quer, mas escolhemos desobedecer-lhe?  Somos testados diariamente e tentados a, como Eva, ouvir mais os outros do que Deus.  Há vozes pro todos os lados querendo nos convencer de que Deus não disse tal coisa, que Sua Palavra é ultrapassada ou que não vale a pena segui-lo.  Não podemos dar ouvidos a tais argumentos - temos de prestar atenção somente ao Espírito de Deus.  Ele fala conosco pessoalmente e por meio da Bíblia.  Aliás, é o conhecimento do que Deus disse em Sua Palavra que nos protege contra as tentações.  Quanto mais conhecermos Deus pessoalmente por meio de experiências com Ele, mais teremos certeza de que Ele tem o melhor para nós.  Afinal,  fomos criados por ele - quem melhor que o Criador para saber o que precisamos e por qual caminho devemos seguir?

"Escolhi o caminho da fidelidade; decidi seguir as tuas ordenanças" (Salmos 119:30)


FRATERNALMENTE EM CRISTO JESUS
ELIANE DE SANTIS

sexta-feira, 15 de maio de 2020

ARROGÂNCIA



" Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. "
(Provérbios 3:7)


O que se entende por arrogância?
Um dicionário diz tratar-se do orgulho ostensivo, altivez; arrogante é aquele que pretende ser mais elevado  por suposta superioridade moral, social, intelectual ou de comportamento.
Pode ser definida também por insolência, atrevimento, ousadia.

Quem foi que teve tal procedimento?

Na história da humanidade o assunto aparece lá no início.
Satanás mostrou-se arrogante quando se rebelou contra Deus e conseguiu introduzir isso em Adão e Eva.
Com todo o cortejo que o orgulho pode provocar, eles foram tentados a confiar mais em seu próprio conhecimento e a fazer as coisas a seu modo, e não como Deus ordenara.
Isso gerou o que se passou a chamar de "pecado".
De acordo com o conceito bíblico, pecado pode ser resumido como tudo que se afasta do normal prescrito pela ordem divina e como algo que se opõe à vida.
É o que leva o homem a errar o alvo que Deus tinha para ele.
É aqui que o poder da arrogância entra em ação.
Ela convence o homem de que ele não precisa de Deus, e sugere que boas obras são suficientes para se viver satisfatoriamente.
Fazer o bem tem o seu lugar, mas nunca como meio para obter a vida eterna e sim como consequência do amor a Deus e resposta ao que Ele fez por nós.
Então, as boas obras deixam de ser mero produto de uma atitude arrogante e tornam-se fruto da gratidão a Deus.

O livro de Provérbios trata com muita seriedade o problema da arrogância: Deus a odeia (Provérbios 8:13) e afirma que ela é uma característica do ímpio, não do justo (Provérbios 21:29 e 22:8).  Logo no começo do Livro Salomão aconselha :"Confie no Senhor de todo o seu coração; nunca pense que sua própria capacidade é suficiente para vencer os problemas" (V.5).

Como diz o versículo em destaque, sábio é quem ama e obedece ao Senhor!

Entre a infinita sabedoria de Deus e o nosso conhecimento limitado, qual será preferível?



FRATERNALMENTE EM CRISTO JESUS
ELIANE DE SANTIS

quinta-feira, 14 de maio de 2020

BARRO


" Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. "
(Efésios 5:17)


Deus tinha um plano para seu povo, por isso informou ao profeta Jeremias o que estava para fazer.
Os israelitas desobedeceram a Deus e, em eu zelo pela nação, Ele estava resolvido a enviá-los para o cativeiro como forma de purificação.
Sendo assim, Deus manda Jeremias fazer uma visita à casa do oleiro.
Chegando lá, ele começa a observar o trabalho, e assim vem a Palavra de Deus ao profeta:
"Eu sou o oleiro, vocês são o barro".
Da mesma forma que o oleiro estava concentrado em sua tarefa, Deus também concentrava suas ações para que as pessoas pudessem chegar cada vez mais perto dEe.
Mas, devido à sua desobediência, elas precisavam se purificar - isso fazia parte do projeto de Deus.

No texto em Jeremias 18:1-6, podemos notar que em um dado momento o vaso que o oleiro estava fazendo se estragou.
Não sabemos porque razão isso aconteceu.
Não sou oleiro, mas imagino que uma das causas pudesse ser o fato de que o barro ainda estivesse um pouco duro, precisando por isso ser amassado por mais tempo para atingir a textura necessária.
O oleiro precisou destruir o que já havia feito para poder começar tudo de novo.

Quando isso acontece com as pessoas, Deus, como bom oleiro, também recomeça seu trabalho em nossa vida espiritual.
O vaso, que somos nós, se quera muitas vezes.
Talvez isso se deva ao fato de que a matéria-prima (nossa vida) precisa ser amassada um pouco mais até atingir o ponto em que ela fique moldável, por assim dizer.
Deus usou o cativeiro para moldar o povo de Israel.
Do mesmo modo, Deus usa as mais diversas circunstâncias da vida para moldar a cada um de nós, até que nos tornemos um bom vaso segundo a Sua vontade.

Somos apenas o barro;
só o Oleiro pode definir e criar a melhor forma e o tipo do vaso.
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FRATERNALMENTE EM CRISTO JESUS
ELIANE DE SANTIS